Voz do Leitor, 24/07: Violência urbana no Grande Recife
Leitor da coluna relata o aumento de roubos e assaltos no bairro de Casa Forte, na Zona Norte do Recife, e cobra do Estado segurança pública

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Violência urbana no Grande Recife
A violência urbana afeta todos os bairros, classes sociais e regiões. Em Casa Forte, na capital Recife e em todo o Estado de Pernambuco, a população enfrenta diariamente a preocupação e o receio causados por assaltos, furtos, invasões e outros crimes. Esse cenário é agravado pela necessidade de maior atenção e atuação coordenada dos órgãos públicos responsáveis pela segurança. Tanto o Governo do Estado quanto a Prefeitura do Recife têm papel fundamental para garantir a proteção da população, seja por meio do aumento da presença da Guarda Civil Municipal, da melhoria da iluminação pública ou da promoção de debates públicos consistentes sobre segurança. A situação chegou a um ponto em que o padre Fábio, da Paróquia de Casa Forte, tem orientado os fiéis a evitarem o uso de joias durante as missas, devido ao aumento dos assaltos — um fato que ganhou repercussão nacional e evidencia o grau de insegurança sentido pela população.
Inácio Feitosa, por e-mail
Analfabetismo
Simplesmente alarmante ver que mais de 50% das cidades de Pernambuco ficaram abaixo da meta de alfabetização. Mas o que mais chamou atenção foi ver cidades como Ipojuca, Jaboatão e Recife, que tem um PIB elevado, ficar abaixo da meta de alfabetização. As desculpas dos municípios foram as de sempre: falta de recursos, mas não há falta de dinheiro para propaganda, contratação de artistas com cachês milionários, criação de cargos comissionados e outros penduricalhos.
Marco Wanderley, por e-mail
Índices de alfabetização
Um misto de indignação e tristeza ao observar os índices de alfabetização dos municípios. Ao longo de vários anos, a negligência dos gestores em não priorizar a educação de base, causou impactos negativos em toda uma geração. Enquanto isso, gastos com shows e festas são perenes e a população anestesiada e inerte só vê o tempo passar na perpetuação da ignorância.
Fausto Jader, por e-mail
Fenearte
Apesar do grande sucesso da 25ª Fenearte, gostaria de fazer uma ressalva ao governo do Estado e organizadores da feira quanto as oficinas oferecidas ao público. Primeiro, o número de vagas é muito pequeno para a magnitude da feira (apenas 10 vagas), e o mais grave é o controle de acesso às oficinas, diziam ser por ordem de chegada, mas minha esposa foi 3 dias e, apesar de chegar cedo, sendo a primeira da fila em 2 dias, não conseguia vaga para o primeiro horário, pois lá já existiam pessoas com vaga reservada. Desrespeito e desorganização.
Maurício José, por e-mail
Tempo de análise de aposentadoria pela Funape
O tempo de análise dos processos de aposentadoria pela Funape está excessivamente longo. Depois que reclamei duas vezes na ouvidoria do órgão, a Unidade de Análise respondeu que o tempo estimado é de 6 a 9 meses. Veja bem, tenho amigos que se aposentaram há alguns anos e a análise demorou até um mês. Quando dei entrada em abril, as conversas informais diziam que seria até 3 meses, o que já é longo. Porém, 6 a 9 meses é um desrespeito. Acredito que centenas de servidores estejam numa fila de espera incompreensível. E mais, este período é apenas para análise. Se houver alguma pendência ou dúvida irá se estender mais, obviamente.
Breno Rocha, por e-mail