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A Hospitalar e as lições para o futuro pela revolução tecnológica na Saúde

Pesquisa da TIC Saúde 2024, 17% dos médicos no Brasil utilizam tecnologias de inteligência artificial (IA) generativas nas suas rotinas profissionais.

Por ALCEU ALVES Publicado em 14/06/2025 às 0:00 | Atualizado em 15/06/2025 às 12:17

Para onde caminharemos na saúde brasileira? Seja para onde for, esse caminho passa pela tecnologia e pelo diálogo entre os mais diferentes componentes dessa engrenagem tão essencial para a vida de todos nós. E quando falamos nesses avanços e no olhar para o futuro, é impossível dissociar a ideia da inteligência artificial como apoio aos profissionais e pacientes.

Segundo a pesquisa TIC Saúde 2024, 17% dos médicos no Brasil utilizam tecnologias de inteligência artificial (IA) generativas nas suas rotinas profissionais. Dada a velocidade de desenvolvimento desse conceito, é impossível não pensar em um futuro da saúde cada vez mais humano e ao mesmo tempo digital.

Foi sobre isso, inclusive, que falamos e que pudemos ver em mais uma edição da feira Hospitalar, que é um verdadeiro ponto de encontro para pessoas que trabalham, criam, vivem, estudam e procuram entender cada vez mais a respeito do setor de Saúde.

Ainda, como um grande complemento, tivemos os encontros nos estandes e corredores do evento, congressos e reuniões de associações e demais grupos da área que discutimos e percebemos os rumos que a Saúde tem percorrido e para onde se encaminha. Foi um momento para compreender melhor as demandas do setor e, principalmente, reforçar o compromisso com a humanização no atendimento ao paciente.

É possível citar como exemplo disso - no presente e futuro - a MaVi, a inteligência artificial da MV, que é a primeira dedicada à saúde e com registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa.

Porém, é importante ressaltar que a IA não é um fim, mas um meio para redefinir estratégias, diminuir burocracias, facilitar processos, aumentar a segurança assistencial e, assim, colocar o paciente no centro do cuidado.

É desta forma, trazendo esse olhar e participando de conversas com parceiros, amigos, clientes, gestores, especialistas e futuros clientes que entendemos as reais dores do setor. É o momento para identificarmos tendências emergentes e, sobretudo, construirmos uma visão coletiva sobre o futuro da saúde.

Afinal, é na troca de experiências com as pessoas que vivem o cotidiano dos hospitais, clínicas, ambulatórios e centros de atenção que se desenha um caminho mais assertivo e sustentável para a transformação digital.

A Hospitalar é, para mim e para a MV, uma oportunidade para trabalharmos para que a inovação e a sensibilidade caminhem lado a lado.

As lideranças que olham para o futuro precisam estar preparadas e atentas para a grande revolução tecnológica, mas não podem esquecer que, ao mesmo tempo , precisam também fazer uma grande revolução humana para que todos possam usar as tecnologias na sua potencialidade máxima e, desta forma , gerando maiores benefícios para a saúde de todos.

Alceu Alves, vice-presidente da MV

 

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