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Irã: presidente classifica reimposição de sanções da ONU como 'injusta, ilegítima e ilegal'

As sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã serão reimpostas neste sábado, após uma tentativa de Rússia e China de adiá-las

Por JC Publicado em 26/09/2025 às 21:01

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*Com agências

O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, classificou a reimposição de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre seu programa nuclear como "injusta, ilegítima e ilegal" nesta sexta-feira, após o Conselho de Segurança da ONU rejeitar um esforço de última hora da China e da Rússia para adiá-las. A crítica acontece na véspera do prazo para o chamado "snapback" das sanções entrar em vigor.

Pezeshkian afirmou que, apesar das ameaças anteriores, o Irã não responderá retirando-se do Tratado de Não Proliferação Nuclear, potencialmente seguindo a Coreia do Norte, que abandonou o tratado em 2003 e depois construiu armas atômicas.

SANÇÕES RETOMADAS NESTE SÁBADO

As sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o Irã serão reimpostas neste sábado, após uma tentativa de Rússia e China de adiá-las no Conselho de Segurança da ONU ter fracassado. A notícia foi confirmada pela enviada do Reino Unido à ONU nesta sexta-feira.

A decisão de restaurar as sanções pelas potências ocidentais deve exacerbar as tensões com Teerã, que reagiu alertando que o Ocidente será responsável por quaisquer consequências. O Irã já havia avisado que a medida seria recebida com uma resposta dura, abrindo caminho para uma escalada.

A pressão russa e chinesa para barrar o retorno das sanções não obteve sucesso no Conselho de Segurança, composto por 15 membros, sendo que apenas quatro países apoiaram o projeto de resolução para adiar a medida.

 
 

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