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Caso P. Diddy: rapper é inocentado por tráfico sexual, mas ainda pode ir para prisão

Após três dias de deliberação, júri norte-americano considera o rapper culpado em duas das cinco acusações no julgamento por crimes sexuais

Por Isabella Moura Publicado em 02/07/2025 às 13:59

O rapper norte-americano Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, foi absolvido de três das cinco acusações que enfrentava, incluindo a mais grave: tráfico sexual com associação criminosa, que poderia levá-lo à prisão perpétua. O veredito foi divulgado na manhã desta quarta-feira, 2 de julho, após mais de 13 horas de deliberação do júri.

Combs foi condenado por duas acusações de transporte de pessoas com fins de prostituição, um crime federal. A pena para cada uma pode chegar a 10 anos de prisão, somando até 20 anos, embora a sentença definitiva ainda não tenha sido estipulada pelo juiz responsável.

A decisão foi tomada pelo Tribunal de Manhattan, por um júri composto por 12 pessoas – oito homens e quatro mulheres – com idades entre 30 e 74 anos, oriundos de diferentes bairros de Nova York. O julgamento durou dois meses e se tornou um dos casos mais comentados do ano.

O julgamento do produtor musical, rapper e empresário, teve início após o escândalo vir à tona em novembro de 2023, quando diversas denúncias foram feitas contra o músico. Ao todo, o processo envolvia duas acusações de tráfico sexual, uma de extorsão e duas de transporte para fins de prostituição.

Entenda o caso P. Diddy

As investigações contra o artista ganharam fôlego em novembro de 2023, quando a cantora Cassie Ventura — ex-namorada de Diddy — entrou com um processo acusando o artista de estupro, agressões e tráfico sexual. O relacionamento entre os dois durou de 2007 a 2018, iniciado quando ela tinha 19 anos e ele, 37.

O caso revelou as chamadas “freak-offs”, festas privadas descritas como maratonas sexuais, consideradas pela promotoria como o centro da operação criminosa.

Em setembro de 2024, Diddy foi condenado à revelia a pagar US$ 100 milhões a um homem que o acusa de tê-lo dopado e violentado em 1997. Dias depois, o artista foi detido por autoridades federais e está preso desde então.

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