Trump elimina restrições econômicas contra a Síria, mas retoma contra Cuba
Presidente dos EUA manteve sanções contra o ditador sírio Bashar al-Assad e seus aliados, e "perpetuadores de crimes contra os direitos humanos"

O presidente dos EUA, Donald Trump, eliminou as restrições econômicas contra a Síria, mas restaurou completamente contra Cuba, de acordo com comunicados enviados pela Casa Branca nesta segunda, 30.
Em ordem executiva, o republicano revogou as sanções econômicas e restrições comerciais - incluindo controles de exportação - contra o governo da Síria, pessoas e entidades relacionadas. Contudo, Trump manteve sanções contra o ditador sírio Bashar al-Assad e seus aliados, organizações terroristas e "perpetuadores de crimes contra os direitos humanos".
O documento aponta o alívio de sanções como necessário para garantir a paz e a estabilidade na Síria. Além de retirar as suas restrições, o governo americano afirmou que irá defender na Organização das Nações Unidas (ONU) o alívio de restrições contra os sírios.
Contudo, a ordem executiva alerta que o secretário de Estado - atualmente Marco Rubio - continuará avaliando a situação do país e poderá impor novamente as sanções, se necessário.
Sobre Cuba, o memorando assinado por Trump determina o fim de "práticas econômicas que beneficiem desproporcionalmente o governo cubano ou seus militares" e ordena a garantia da proibição do turismo americano para o país. Entre outras medidas, o documento também prevê que não será restaurada a política "Pés Molhados, Pés Secos", que dava cidadania permanente aos cubanos que chegassem em solo americano.
Acordo sobre gastos militares ajudará Europa a chegar em acerto comercial com EUA
O acordo da Europa com o presidente dos EUA, Donald Trump, para aumentar seus gastos militares ajudará a desarmar uma guerra comercial transatlântica, porque grande parte do novo dinheiro será destinado a armas americanas, disse uma autoridade da União Europeia.
"Claro, uma grande parte desses 5% será gasta com certeza comprando produtos americanos, e isso ajuda a reequilibrar as relações comerciais", disse António Costa, que lidera o Conselho Europeu, em uma entrevista referindo-se à nova meta de gastos da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). "Este acordo na Otan abriu caminho para termos um acordo o mais rápido possível sobre comércio", afirmou.
Na semana passada, na cúpula da Otan, o Canadá e os membros europeus concordaram com a exigência de Trump de gastar 5% do PIB em defesa para enfrentar a ameaça de agressão russa na fronteira da Europa, acima da meta anterior de 2%.
No entanto, uma acirrada disputa comercial entre os EUA e a UE permanece sem solução. A Casa Branca ameaçou aumentar as tarifas para 50% se não tiver um acordo comercial com o bloco de 27 países até 9 de julho.