Governo brasileiro lamenta morte de jovem em vulcão na Indonésia
Juliana Marins desapareceu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. Morte foi confirmada nesta terça-feira (24)

O Ministério das Relações Exteriores divulgou nota nesta terça-feira (24) manifestando "profundo pesar" pela morte da brasileira Juliana Marins, que fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, na madrugada de sábado (21), quando caiu da borda da cratera de um vulcão. O corpo da jovem foi encontrado nesta terça pelas equipes de resgate.
"O governo brasileiro comunica, com profundo pesar, a morte da turista brasileira Juliana Marins, que havia caído de um penhasco que circunda a trilha junto à cratera do Mount Rinjani (3.726 metros de altura), vulcão localizado a cerca de 1.200 km de Jacarta, na ilha de Lombok", informou a nota.
"Ao final de quatro dias de trabalho, dificultado pelas condições meteorológicas, de solo e de visibilidade adversas na região, equipes da Agência de Busca e Salvamento da Indonésia encontraram o corpo da turista brasileira", completou o Itamaraty no comunicado.
Ainda segundo o ministério, a embaixada do Brasil em Jacarta mobilizou autoridades locais "no mais alto nível" para o resgate de Juliana e vinha acompanhando os trabalhos de busca desde que foi informada da queda. "O governo brasileiro transmite suas condolências aos familiares e amigos da turista brasileira pela imensa perda nesse trágico acidente".
Brasileira morreu após cair em penhasco
Juliana Marins, brasileira que desapareceu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, teve a morte confirmada nesta segunda-feira (24). A informação foi divulgada por meio de um perfil mantido pela família nas redes sociais.
“Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido”.
A jovem tinha 26 anos, caiu em um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na ilha de Lombok (Indonésia), no sábado (21). Localizada inicialmente por imagens de drone presa em uma encosta a cerca de 500 metros de profundidade, ela aguardou resgate em condições adversas de clima e terreno.
A operação de resgate envolveu ao menos seis equipes especializadas e dois helicópteros em sobreaviso. O Parque Nacional do Monte Rinjani fechou o acesso da trilha para agilizar o resgate, e familiares informaram que os socorristas desceram mais de 400 metros em condições difíceis.
As buscas foram interrompidas ao anoitecer devido ao mau tempo, retomadas na manhã de terça-feira (24) e enfrentam desafios como neblina e terreno escorregadio.