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Reencarnação e Ciência

Cientistas têm se debruçado sobre o estudo sistematizado do espírito diante das revelações de que existe e se comunica com o mundo corpóreo

Por JC Publicado em 15/06/2025 às 0:00


UBIRAJARA EMANUEL TAVARES DE MELO

Universidades Estrangeiras, com a participação de neurocientistas, têm-se reunido em congressos interdisciplinares para o estudo do Espírito. Desde 1543, quando Andares Vesalius sacudiu o mundo médico dos quatorze séculos de torpor que dominavam, ao publicar a sua incrível obra De Humani corporis fábrica, a medicina realizou notáveis descobertas.


Só para citar algumas, tivemos o descobrimento da circulação do sangue, por William Harvey; a descoberta das bactérias, por Antony Leeuwenhoek; a vacinação, por Edward Harrison; a anestesia cirúrgica, de Crawford Long; a descoberta dos raios- X, por Harrison; a descoberta do colesterol, por Nikolai Anichkov; a descoberta dos antibióticos, por Alexander Fleming, culminando com a descoberta do enigma que escondia a chave da vida, a estrutura molecular do DNA. Esta última revolucionou a medicina, porque foi conhecido o transmissor da hereditariedade. Mal sabia Maurice Wilkins, juntamente com seus colegas Crick e Franklin, entre outros cientistas, que tal descoberta viria contrariar a maior parte das religiões, mesmo as monoteístas, que consagraram a origem do homem por outras formas, inclusive a partir de Adão e Eva.


Não é sem razão que Albert Einstein, o maior de todos os físicos, afirmava:  A ciência sem religião é manca; a religião, sem ciência, é cega. Os metafísicos estão muito interessados em detectar o que seria o elo de transição entre a matéria e o espírito, a fronteira divisória onde termina o domínio de uma e onde se inicia o domínio do outro. Assim é que, não somente as religiões que admitem a existência da alma, de que ela é composta e qual a sua origem.


A simples afirmação religiosa de que a alma, após a morte do corpo, vai para o inferno ou para o céu não tem atendido aos anseios daqueles que, sequiosos pela verdade, buscam melhor explicação. Daí porque cientistas de todo o mundo têm se debruçado sobre o estudo sistematizado do espírito em face de inquestionáveis revelações de que existe e se comunica com o mundo corpóreo. Richer, Gustave, Alexis, Carrel, William James, A. Rey, e Ernesto Bozzano (que fundou em Gênova, sua cidade natal, um dos mais importantes grupos de pesquisa metapsíquica) aceitam a existência do espírito, contrariando os céticos, que declaram que o espírito se acha em completa dependência do cérebro, como se as manifestações do espírito dependessem das funções cerebrais e este se achasse escravizado às funções orgânicas.

Universidades americanas já mantêm na cadeira de biologia, estudos sobre a origem do espírito, numa tentativa de descobrir o seu DNA. Muito embora o DNA do corpo humano se refira ao transmissor da hereditariedade, a descoberta do DNA do espírito, prevista para muito breve, trará à humanidade verdadeira revolução.


Diante de tamanha revelação, o homem passará, a partir de então, a zelar com mais atenção da sua conduta na Terra, porque estará ciente de que, após uma existência, não estará morto, e terá de prestar conta do que fez. O prémio Nobel Se refira ao transmissor da hereditariedade, a descoberta do DNA, do espírito, prevista para muito breve, trará a humanidade verdadeira revolução. Diante de tamanha revelação, o homem passará, a parti de então, a zelar com mais atenção da sua conduta na Terra, porque estará ciente de que, após uma existência, não estará morto, e terá de prestar conta do que fez. O Prêmio Nobel de Medicina será pouco para tão grande descoberta.


Ubirajara Emanuel Tavares de Melo é Advogado, membro do NEIL – Núcleo Espírita Investigadores da Luz, e autor do livro Nunca Morreremos, editado pela EME. E-mail : ubirajara@advtm.com.br

 

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