Ednaldo Rodrigues desiste de recurso no Supremo Tribunal Federal para voltar ao comando da CBF
No domingo (18), o médico Samir Xaud, presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol, oficializou sua candidatura à presidência da entidade

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, desistiu do recurso protocolado no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a decisão da Justiça do Rio de Janeiro que o afastou do comando da entidade.
Na semana passada, o desembargador do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Gabriel de Oliveira Zefiro, determinou o afastamento de Ednaldo e indicou Fernando Sarney, um dos vice-presidentes da CBF, para atuar como interventor da entidade.
Na manifestação enviada ao STF nesta segunda-feira (19), Ednaldo defendeu sua gestão à frente da CBF e disse que desistiu do recurso pelo "profundo desejo de restaurar a paz no futebol brasileiro".
"Este gesto, sereno e consciente, representa o esforço do peticionário em deixar para trás este último ato do litígio, rejeitar narrativas que ferem sua honra e de sua família, e reafirmar, diante dessa Suprema Corte, como sempre fez, seu compromisso com o respeito à Justiça, à verdade dos fatos e à estabilidade institucional da CBF", afirmou.
No último sábado (17), a Confederação Brasileira de Futebol publicou o edital para as eleições de 25 de maio, que vão escolher o novo presidente da entidade. No domingo (18), o médico Samir Xaud, presidente eleito da Federação Roraimense de Futebol, oficializou sua candidatura à presidência da entidade, a única apresentada até o momento.
A chapa de Samir Xaud, Futebol para Todos: Transparência, Inclusão e Modernização, teve o registro subscrito por 25 federações, além de dez clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro masculino.
Carlo Ancelotti
De acordo com o candidato à presidência da CBF, Samir Xaud, o contrato firmado por Ednaldo Rodrigues com o próximo técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti, será mantido.
O treinador italiano, por sinal, está informado da situação política da entidade que controla o futebol brasileiro e já teria afirmado a pessoas ligadas à CBF que vai cumprir o vínculo, mesmo com a eleição de um novo presidente.