Paralisação dos entregadores: trabalhadores de aplicativos suspendem atividades na próxima segunda (31)
O movimento foi intitulado pela categoria como 'Breque Nacional dos Apps 2025' e reivindica melhorias nas condições de trabalho e tarifas mais justas

Os entregadores de aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats, que realizam a distribuição de produtos em centenas de cidades de todo o Brasil, anunciaram uma paralisação nacional marcada para a próxima segunda-feira (31) e terça-feira (1º).
O movimento, denominado "Breque Nacional dos Apps 2025", já conta com adesão de trabalhadores de diversos estados, com uma série de demandas focadas em condições mais dignas de trabalho e em reajustes nas tarifas oferecidas pelas plataformas.
Reivindicações
Entre os pontos centrais da paralisação, estão:
- Aumento da taxa mínima para R$ 10,00;
- Reajuste do valor por quilômetro rodado para R$ 2,50;
- Limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km;
- Pagamento integral da taxa por entrega, sem redução em pedidos agrupados por empresas como iFood.
Apoio
O movimento conta com o apoio da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), da Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea) e da Associação dos Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (Ammejuf).
Nicolas Souza Santos, secretário da Ammejuf, tem sido uma das principais vozes do movimento. Ele representou a CSB em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro do ano passado, onde destacou a falsa autonomia dos trabalhadores.
Segundo ele, os entregadores enfrentam dificuldades para estabelecer os preços de seus serviços, o que, para ele, fere o conceito de autonomia.
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