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Paralisação dos entregadores: trabalhadores de aplicativos suspendem atividades na próxima segunda (31)

O movimento foi intitulado pela categoria como 'Breque Nacional dos Apps 2025' e reivindica melhorias nas condições de trabalho e tarifas mais justas

Por Maria Letícia Menezes Publicado em 28/03/2025 às 11:14 | Atualizado em 28/03/2025 às 11:26

Os entregadores de aplicativos como iFood, Rappi e Uber Eats, que realizam a distribuição de produtos em centenas de cidades de todo o Brasil, anunciaram uma paralisação nacional marcada para a próxima segunda-feira (31) e terça-feira (1º). 

O movimento, denominado "Breque Nacional dos Apps 2025", já conta com adesão de trabalhadores de diversos estados, com uma série de demandas focadas em condições mais dignas de trabalho e em reajustes nas tarifas oferecidas pelas plataformas.

 

Reivindicações

Entre os pontos centrais da paralisação, estão:

  • Aumento da taxa mínima para R$ 10,00;
  • Reajuste do valor por quilômetro rodado para R$ 2,50;
  • Limitação das rotas de bicicleta a um máximo de 3 km;
  • Pagamento integral da taxa por entrega, sem redução em pedidos agrupados por empresas como iFood.

Apoio

O movimento conta com o apoio da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), da Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos (Anea) e da Associação dos Motoboys, Motogirls e Entregadores de Juiz de Fora (Ammejuf).

Nicolas Souza Santos, secretário da Ammejuf, tem sido uma das principais vozes do movimento. Ele representou a CSB em audiência pública no Supremo Tribunal Federal (STF) em dezembro do ano passado, onde destacou a falsa autonomia dos trabalhadores.

Segundo ele, os entregadores enfrentam dificuldades para estabelecer os preços de seus serviços, o que, para ele, fere o conceito de autonomia.

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