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Rodrigo Carvalheira depõe pela última vez em processo por estupro; mulheres protestam

Familiares e amigos das vítimas também participaram das manifestações, pedindo por mais agilidade no processo; confira mais detalhes

Por Zayra Pereira Publicado em 28/07/2025 às 22:38 | Atualizado em 28/07/2025 às 23:01

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O empresário Rodrigo Carvalheira, acusado de estupro, deu um último depoimento relacionado ao primeiro processo nesta segunda-feira (28), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, que fica na Ilha Joana Bezerra, no Recife. 

Ele está em liberdade provisória desde novembro de 2024, entretanto, ainda não há previsão para a sentença. O homem foi alvo de cinco denúncias e é réu em três processos. Desses, um não foi formalizado e outro prescreveu (quando o Estado perde o direito de processar ou punir o réu pelo crime cometido).

Enquanto o empresário prestava depoimento dentro do Fórum, mulheres prestavam apoio às vítimas através de protestos. Familiares e amigos das vítimas também participaram das manifestações, pedindo por mais agilidade no processo.

Crimes sexuais

Algumas vítimas, que preferiram não serem identificadas, contam que o homem dava comprimidos e dopava as mulheres, praticando os abusos sexuais enquanto elas estavam dormindo.

As mulheres acreditam que o processo foi adiado devido a "manobras jurídicas" orquestradas pelos advogados do suspeito, que prejudicaram a resolução do caso.

"Eu espero que esse processo termine da forma justa e que a gente merece. A todo momento ele tenta burlar a lei e, desde o ano passado, a gente vem aguardando uma posição de uma forma rápida para que a gente consiga viver a nossa vida, viver em paz. Até porque ele está solto, na rua, a gente tem medo", disse uma das vítimas em entrevista para a TV Jornal.

"Ele e os advogados, que já foram trocados umas seis ou sete vezes, a todo momento tentam burlar e adiar, procrastinar, a gente fica nessa tensão. Então espero que essa primeira parte termine", completou.

A defesa de Rodrigo Carvalheira pontua que ele "falou com o coração tranquilo de quem sabe da própria verdade" e que o momento de audiência foi uma oportunidade do acusado ser ouvido.

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