Dois despachantes são presos por furto de encomendas dos Correios no Aeroporto do Recife
Policiais federais flagraram os suspeitos com eletrônicos escondidos nas roupas e no veículo da equipe; investigação apura possível esquema maior

A Polícia Federal em Pernambuco prendeu em flagrante dois despachantes que atuavam no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, no Recife, suspeitos de furto de mercadorias despachadas pelos Correios.
A prisão foi realizada na última terça-feira (3) por volta das 22h e coordenada pela Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio com apoio do Serviço de Inteligência e de policiais em serviço no aeroporto.
As prisões ocorreram após investigações internas apontarem o envolvimento de funcionários de uma empresa terceirizada em um esquema de subtração de objetos transportados por uma companhia aérea de cargas. Os itens eram destinados ao transporte postal.
Eletrônicos foram encontrados durante abordagem
Os policiais federais monitoraram a movimentação dos trabalhadores e, após o embarque das mercadorias, realizaram uma vistoria em dez funcionários. As imagens do circuito interno de segurança auxiliaram na operação.
Durante a revista, foram localizados dois aparelhos celulares escondidos dentro do colete de um dos despachantes. O segundo envolvido havia colocado um notebook no piso da van utilizada para transporte da equipe.
Diante do flagrante, ambos foram detidos e conduzidos à Superintendência da Polícia Federal, onde foram autuados por furto qualificado.
Presos foram liberados após audiência de custódia
Os suspeitos têm 32 e 38 anos e são naturais da Região Metropolitana do Recife, residentes nos bairros de Cajueiro Seco (Jaboatão dos Guararapes) e Jordão (Recife), respectivamente. Nenhum deles possuía antecedentes criminais.
Após exames de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML), os dois foram apresentados em audiência de custódia, onde obtiveram liberdade provisória mediante pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil cada. Ambos responderão ao processo em liberdade.
Segundo a Polícia Federal, as investigações seguem em andamento para identificar outros possíveis envolvidos.
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