Pois não é que o senador Rodrigo Pacheco ainda sonha com uma cadeira no STF?

Governistas encontraram uma fórmula para atrair a oposição: destinar parte dos recursos arrecadados com as bets para a segurança pública

Por Romoaldo de Souza Publicado em 23/10/2025 às 22:23 | Atualizado em 23/10/2025 às 22:24

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NEM QUÍMICA, NEM FÍSICA
Ou o presidente Lula da Silva (PT) tem informações tão privilegiadas e quentes, ou ele “pirou geral”, como disse um interlocutor. Às vésperas de um possível encontro com o presidente Donald Trump (Republicano), o brasileiro cutucou a onça norte-americana com o cajado curto de um penggembala kambing - pastores de cabra nas ilhas indonésias. O petista voltou a defender negócios para além do dólar. Vale esperar para ver o que o domingo nos reserva.

COMO É QUE VOTA CONTRA?
As reclamações que têm chegado aos ouvidos de governistas, vindas da Associação Nacional de Jogos e Loterias (ANJL), indicam que, ao dobrar a alíquota atualmente cobrada sobre as apostas, os negócios das casas de aposta poderão ser enfraquecidos.

JUSTIFICATIVA
A proposta do líder do PT, deputado Lindberg Farias (RJ), é aumentar dos atuais 12% para 24% a carga de impostos que incide sobre jogos e loterias das bets. O petista indica que parte desses tributos será destinada ao Fundo Nacional de Segurança Pública. “Aí, até a bancada da bala não votaria contra”, disse um integrante da área de segurança pública.

SUBIU NO TELHADO
Pode até não ter o menor fundamento o alerta que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), teria feito chegar ao Planalto: “No plenário do Senado, o nome de Jorge Messias [para o Supremo Tribunal Federal] pode correr risco de não ser aprovado”. O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) reagiu com entusiasmo. “Uma honra ser lembrado para um cargo tão importante”.

DOBRANDO O OITÃO DA RUA
Um dos primeiros discursos do presidente Lula, recém-empossado em 1º de janeiro de 2023, foi criticar, com todo o vernáculo que lhe é próprio, “a herança maldita” deixada pelo governo Jair Bolsonaro (PL): “Pegamos este país com 1,23 milhão de segurados aguardando atendimento. Nós vamos zerar a fila do INSS”, prometeu Lula. Em 1º de setembro deste ano, estimava-se que a fila tivesse dobrado, atingindo mais 2 milhões de pessoas que aguardam atendimento.

UMA CHOUPANA
Na CPMI do INSS, o relator, deputado Alfredo Gaspar (União Brasil-AL), ironizou a resposta da médica Thaisa Hoffmann quando ela foi questionada sobre a reserva de compra de um apartamento de luxo em Balneário Camboriú (SC). “Nós juntamos todas as nossas economias, dinheiro que eu ganhei trabalhando duro, deputado”.

ELO DE LIGAÇÃO
O marido da médica, Virgílio Filho, ex-procurador do INSS, é investigado por ter recebido cerca de R$ 12 milhões de empresas ligadas a associações suspeitas de desviar benefícios previdenciários.

LIBEROU GERAL
A relação entre a CPMI do INSS e o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, desde o início, foi marcada por um certo distanciamento, mas começou a azedar depois que ele chamou de “pirotecnia da oposição” o desempenho de alguns parlamentares. “Abrem os trabalhos, e o que vemos é uma pirotecnia de alguns membros da CPI, principalmente os da oposição. Aqueles que deveriam comandar a CPI com isenção não o fazem. Procuram fazer um palco, um teatro, para conseguir votos e angariar likes”, disse Wolney.

PENSE NISSO!
Não faz sentido imaginar que a idade avançada de Lula seria um empecilho para ele fazer um governo pior do que está fazendo agora, nesta terceira oportunidade.

Lula é teimoso e do ponto de vista do uso abusivo dos recursos públicos, o presidente é irresponsável. Ele sabe que está gastando mais do que deveria.

Lula tem assessores sérios que tentam puxá-lo para o plano do “pisar no chão”, mas, feito um obstinado, não dá a mínima para as consequência, inclusive, se vier a ser eleito, para um eventual quarto mandato.

Pense nisso!

 

 

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