Agora, Lula fala em assumir traslado do corpo da turista morta na Indonésia
Ministro Toffoli, do STF, chora ao ler a "regulação das mídias" sociais. "Muito me honra, senhor presidente [snif] fazer parte dessa Corte…[snif!]"

IN DUBIO
Após pressões nas redes sociais, na imprensa e no Parlamento, o presidente Lula da Silva (PT) se deu conta de que iria ficar marcado por não ter prestado assistência à família da turista brasileira Juliana Marins, morta quando fazia uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A DÚVIDA…
…é que, em meio à pressão, o presidente anunciou a revogação de um decreto que impede a assistência, mas ainda não anunciou em que casos e em que período eleitoral ele poderá fazer uso da nova norma — nem de onde sairá o dinheiro para bancar as despesas. Em todo caso, disse Lula: “vou revogar o decreto e fazer outro para que o governo assuma a responsabilidade de custear as despesas da vinda do corpo dessa jovem para o Brasil.”
UM OLHO NO PEIXE…
Dois deputados de Pernambuco — Mendonça Filho (União Brasil) e Túlio Gadêlha (Rede Sustentabilidade) — não foram contrários nem a favor. Nem lá, nem cá. Ambos se abstiveram na votação do projeto da deputada Danielle Cunha (União Brasil-RJ), que ampliou para 531 o número de deputados federais.
¡NO LLORES!
O motivo ainda não está claro, mas o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), chorou ao ler a conclusão do julgamento sobre a constitucionalidade de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, tratando do que o ministro chamou de “regulação das mídias” sociais. ”Muito me honra, senhor presidente [snif] fazer parte dessa Corte…[snif!]”.
EU SOU A LEI. CUMPRA-SE!
Por 8 a 3, o STF decidiu responsabilizar plataformas digitais que não retirarem conteúdos considerados ofensivos a pedido da vítima — mesmo sem ordem judicial.
NÃO FOI FALTA DE AVISO
Quando Lula chamou a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) para assumir a articulação política do governo com o Congresso, meio mundo disse que não daria certo. “Até aqui o governo perdeu todas”, avaliou um dos vice-líderes governistas.
NO OITÃO DE ARRAES
Nem bem a Câmara aprovou dar o nome do ex-deputado Miguel Arraes à sala de reunião de líderes, e já tem partidos de olho em uma fatia do acanhado auditório. Com a criação de 18 assentos, qualquer espaço será disputado.
PENSE NISSO!
Assistindo a algumas partidas da Copa do Mundo de Clubes, tenho escutado “comentaristas” dizerem que fulano “perdeu o tempo da bola”, que o goleiro “perdeu o tempo de jogo”. Aposto que eles estavam querendo dizer que os jogadores não chegaram a tempo — seja para defender, seja para atacar.
Na política também encontramos “atletas” mais perdidos que um policial sem colete à prova de balas em meio a um tiroteio.
Quando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, informou que Lula obteve 50,90% dos votos e Jair Bolsonaro (PL), 49,10% aquela vantagem de 1,8% deveria ser convertida em sabedoria política.
Mas não. O petista “cantou de galo”, vez vista grossa para as articulações políticas e esnobou o Congresso Nacional.
Hoje, Lula — que não é de reconhecer os erros — deve estar pensando que foi pego no contrapé.
Não tem um dia que ele não leve bola nas costas.
Pense nisso!