Vice presidente, Geraldo Alckmin, vai convidar o papa para a abertura da COP30
CCJ do Senado tem, hoje, rara oportunidade de passar o Brasil a limpo e pôr um ponto final no instrumento da reeleição para cargos no Poder Executivo

SEM NOÇÃO
Brasil e China discutiam acordos e projetos bilionários e, eis que de repente, a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, pediu a palavra para falar dos “efeitos nocivos” do “TikTok” - a rede social chinesa.
RESPOSTA
O presidente chinês, Xi Jinping, olhou para a primeira-dama, Peng Liyuan, como quem diz: “o que foi isso?”, minimizando a afirmação de que o algoritmo do TikTok favorece a direita. Para o líder chinês, o Brasil tem plena capacidade de regular esse tipo de mídia. O nome disso? “Climão”.
POMBO-CORREIO
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, está que não para de cantarolar a música de Antonio Pires, Dodô e Osmar, imortalizada na voz do também baiano Moraes Moreira (1947-2020): ”Pombo-correio, se acaso um desencontro. Acontecer, não perca nem um só segundo. Voar o mundo, se preciso for. O mundo voa, mas me traga uma notícia boa”.
BOA NOVA
A ministra quer que o vice-presidente, Geraldo Alckmin, assuma o compromisso de pedir ao papa Leão 14 o documento da Igreja Católica sobre preservação ambiental, bem como a posição do pontífice que será apresentada na COP30, em novembro, em Belém (PA). Alckmin e Leão 14 terão encontro em Roma, semana que vem, na missa inaugural de Leão 14.
DE NOVA IORQUE É FÁCIL…
…após uma golada numa garrafa de água mineral importada, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), assegurou que “não é difícil” consertar o que está errado no Brasil. “Basta mexer algumas alavancas”.
AINDA BEM…
…o presidente Lula elogiou a chegada do técnico italiano Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira, mas recolheu que “a safra” de jogadores “não é das melhores”.
PENSE NISSO
O fim da reeleição para cargos do Poder Executivo - presidente da República, governadores e prefeitos - surge justamente no momento em que o país percebe ter chegado à conclusão de que é preciso dar um basta nessa prática.
Atualmente, o que ocorre é que qualquer uma dessas autoridades - seja no mais longínquo município até o presidente da República, aqui em Brasília - tão logo assumem o primeiro mandato, já começam a dizer que precisarão de tempo para “arrumar a casa” por causa“ herança maldita”.
“Arruma a casa”, vencem nova disputa e, ai, em vez de trabalhar por melhorias concretas, não. O que fazem? Dão início a projetos pensando apenas em inflar seu sucessor.
Ou seja, parafraseando o botânico francês Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853): ou o Congresso Nacional acaba com a reeleição, ou a reeleição acaba com a política brasileira.
Pense nisso!