Cais José Estelita tem nova circulação viária a partir desta quarta (2); veja mudanças
Faixas da Avenida Engenheiro José Estelita que eram utilizadas por motoristas começaram a ser desativadas após mais de dois anos de espera
Desde o início desta quarta-feira (2/7), os motoristas que seguem pelo Cais José Estelita, corredor viário que liga a Zona Sul ao Centro do Recife, precisam redobrar a atenção. As faixas da Avenida Engenheiro José Estelita começaram a ser desativadas definitivamente após mais de dois anos de obras. Desde às 7h, o tráfego está sendo desviado para o novo sistema viário erguido paralelamente ao Cais.
Inicialmente, só o sentido Centro-Zona Sul foi bloqueado, enquanto a circulação inversa segue liberada, mas também será interrompido ainda nesta manhã, segundo a presidente da Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU), Taciana Ferreira.
"A interdição está sendo feita de forma gradativa, justamente para que a gente possa ter todo o controle em relação a esse tráfego”, explicou Taciana, durante participação ao vivo na Rádio Jornal. Ela reforçou que a principal mudança é apenas de trajeto: “acontecerá simplesmente um desvio de percurso, não há mudança entre origem e destino”.
Como funciona o novo sistema viário do Cais José Estelita
- Quem sai do Centro em direção a Boa Viagem já encontra o desvio logo após o Forte das Cinco Pontas;
- Quem vem da Zona Sul para o Centro segue provisoriamente pelo traçado antigo, mas também será redirecionado às novas faixas ainda nesta manhã.
Agentes da CTTU estão no local para orientar e evitar confusão na primeira hora de pico.
O que muda no trânsito
O novo caminho tem agora seis faixas de circulação, três para cada sentido. Outra novidade são os retornos no meio do percurso, que antes não existiam. Mesmo com essas novidades, a orientação da CTTU é clara: “é importante dizer que essa faixa de rolamento a mais não deva ser um convite à velocidade”, disse a presidente Taciana Ferreira.
Além das faixas para carros, o pacote inclui ciclovias bidirecionais e calçadas mais largas. A adaptação é pré-requisito para a construção do Parque das Águas, de 10 hectares, e do Parque da Memória Ferroviária, previstos para 2026. Somados, os investimentos privados na área ultrapassam R$ 140 milhões.