Rodovias: Estado garante já ter investido quase metade dos recursos em apenas seis meses do PE na Estrada

Uma das principais bandeiras do governo de Pernambuco sob a gestão de Raquel Lyra (PSD), o PE na Estrada, programa de recuperação da malha rodoviária do Estado, segue de vento em popa. Pelo menos é o que garante o governo. Em seis meses, o programa já teria recebido R$ 2,1 bilhões nas estradas que cortam o Estado, entre elas rodovias federais e corredores estratégicos para o desenvolvimento das cidades e a mobilidade da população.

Os R$ 2,1 bilhões, inclusive, representam 42% do investimento total anunciado em outubro de 2024 para o PE na Estrada, de R$ 5 bilhões. E, de fato, nos meses mais recentes o governo do Estado tem anunciado conclusões e início de obras de recuperação da malha rodoviária, além de licitações para estudos e projetos executivos que antecedem e são necessários para as obras de infraestrutura.

Seriam quase 70 rodovias atendidas com intervenções de implantação, restauração e conservação, em todas as microrregiões do Estado, do Litoral ao Sertão. Segundo a Secretaria de Mobilidade e Infraestrutura de Pernambuco (Semobi), o programa PE na Estrada recuperou, em seis meses, mais de 1,1 mil quilômetros de rodovias. Em sua maioria, essas vias foram concluídas e entregues. Pelo menos 29 rodovias foram concluídas, 16 delas inauguradas e outras 38 estradas estão com ações em andamento.

CONFIRA ALGUMAS DAS RODOVIAS RECUPERADAS PELO ESTADO

No pacote do PE na Estrada, importantes rodovias estão incluídas e já finalizadas. Entre elas, a restauração da PE-017, mais conhecida como Estrada da Muribeca, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife; a PE-095, que liga Limoeiro a Caruaru, no Agreste, onde também foram restauradas e entregues as obras das PEs 170 (Lajedo a Canhotinho), e a 270 (Arcoverde a Itaíba), que conecta a região ao Sertão Meridional. Na Mata Norte, a restauração da PE-075 foi concluída entre Goiana e Itambé; assim como a PE-265, no município de Sertânia, no Sertão do Moxotó, totalmente requalificada.

Atualmente, segundo a Semobi, mais de 760 quilômetros estão sendo requalificados em 38 rodovias em várias localidades do Estado, sob gestão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). São obras estruturadoras e estratégicas que vão melhorar também a mobilidade urbana, a exemplo das obras da PE-015, rodovia que liga os municípios de Olinda, Paulista e Abreu e Lima, um dos principais corredores de transporte público da RMR.

No Litoral pernambucano, o Estado elenca a recuperação da PE-060, principal via de acesso ao Litoral e Mata Sul, que vai do Cabo de Santo de Agostinho à divisa PE/PB; a PE-009 (Ipojuca); e a PE-051 (Ipojuca), que faz a conexão entre Porto de Galinhas e Serrambi, além da ligação com a PE-060.

Na Mata Sul, as obras envolvem a PE-045, que liga Escada a Vitória de Santo Antão; e a PE-096, de Barreiros a Palmares. No Agreste, a PE-149, de Agrestina a Lajedo; e, no Sertão, a PE-275, entre Tuparetama e a divisa PE/PB.

"O programa PE na Estrada representa um marco histórico para Pernambuco. Com um investimento robusto e um planejamento estratégico bem definido, estamos transformando a realidade da nossa malha rodoviária. As obras que já entregamos e as que estão em andamento são um reflexo do nosso compromisso em proporcionar mais segurança, conforto e eficiência para os pernambucanos. Além disso, estamos impulsionando o desenvolvimento econômico do estado, facilitando o escoamento de produtos, atraindo investimentos e gerando novas oportunidades de emprego", disse o secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Diogo Bezerra.

No pacote do PE na Estrada também estão os estudos da duplicação da BR-232 entre São Caetano (Agreste) e Arcoverde (Sertão) e, de lá, até Serra Talhada (Sertão); a continuação da duplicação da da BR-104, no Agreste, e as licitações para as obras de implantação do chamado trecho Sul (lote 2) do Arco Metropolitano, compreendido entre a BR-408 e a BR-101 Sul. O Estado vai construir 25,32 km entre a BR-232 e a BR-101. O lote 2 é considerado o ‘mais fácil’ de execução por não ter obstáculos ambientais no desenho, já definido pelas rodovias que o compõem.