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Moura Dubeux alcança lucro recorde de R$ 70 milhões e aposta em projetos de luxo para Recife e Fortaleza

Atualmente, a Moura Dubeux tem 56 projetos em andamento, que somam mais de 12 mil unidades e R$ 8,4 bilhões em Valor Geral de Vendas para a companhia

Por Lucas Moraes Publicado em 17/05/2025 às 7:00

A pernambucana Moura Dubeux Engenharia fechou o primeiro trimestre de 2025 com lucro liquido recorde para a incorporadora: R$ 70 milhões. No período, foram três empreendimentos lançados, totalizando R$ 402 milhões em VGV Líquido, com destaque para dois projetos da Mood (em Fortaleza/CE e Maceió/AL) e um Condomínio de alto padrão em Salvador/BA. Recife tem uma das principais apostas da empresa para o segundo semestre, com empreendimento de luxo no Cais José Estelita, além de um novo alto padrão em Fortaleza.

"Atualmente, temos 56 projetos em andamento (36 Condomínios e 20 Incorporações), que somam mais de 12 mil unidades e R$ 8,4 bilhões em VGV. Ainda no 1T25, entregamos 5 projetos — entre eles, o Arborê, primeiro projeto da Mood — que marca a consolidação da nova empresa como unidade geradora de resultado, com margem saudável e execução eficiente. Essa performance é ainda mais relevante considerando o cenário macroeconômico desafiador e mostra a força do nosso posicionamento regional e da diferenciação dos nossos produtos", diz o CEO da Moura Dubeux, Diego Villar, em sua mensagem para divulgação dos resultados.

No primeiro trimestre deste ano, a MD encerrou o período com Margem Líquida de 16,0%, com ROAE (rentabilidade) de 18,7%. As Vendas e Adesões Líquidas totalizaram R$ 551 milhões no 1T25, crescimento de 48,1% em relação ao 1T24 e de 5,8% sobre o 4T24. 

"Continuamos com um estoque saudável. Encerramos o trimestre com R$ 2,1 bilhões em valor de mercado e as unidades prontas representam apenas 6,2% deste volume. Este número comprova a assertividade dos nossos lançamentos e a força comercial da marca Moura Dubeux. Mais de 90% do nosso estoque será entregue entre os anos de 2025 e 2029, o que garante previsibilidade e recorrência de receita. Nosso banco de terrenos também foi reforçado. Adicionamos 6 novos ativos e fechamos o trimestre com 59 terrenos, que somam R$ 9,6 bilhões em VGV Bruto potencial. Com 81% do nosso landbank adquirido via permuta, mantemos nossa estratégia de crescimento sem pressão sobre o caixa", informa o CEO.

PROJETOS EM ANDAMENTO

Atualmente, a Moura Dubeux tem 56 projetos em andamento (36 Condomínios e 20 Incorporações), que somam mais de 12 mil unidades e R$ 8,4 bilhões em VGV. Ainda no 1T25, foram entregues cinco projetos — entre eles, o Arborê, primeiro projeto da Mood — que marca a consolidação da nova empresa como unidade geradora de resultado.

A Receita Líquida do trimestre atingiu R$ 439 milhões, alta de 42,3% em relação ao 1T24 e de 19,4% frente ao 4T24. Esse crescimento foi puxado principalmente pela maior contribuição da Incorporação, com o avanço físico das obras. O Lucro Bruto consolidado foi de R$ 148 milhões, com Margem Bruta de 33,8%. Já a Margem Bruta Ajustada, expurgando os efeitos das despesas financeiras capitalizadas ao custo, foi de 35,6%, crescendo 0,6 pp em relação ao 1T24 e quase 2,0 pp quando comparada ao 4T24.
mantendo o patamar de excelência que buscamos desde 2021.

DESPESAS

Em relação às despesas Comerciais e Administrativas, ambas, apresentaram números sob controle, na avaliação da companhia. As Despesas Comerciais representaram 5,9% das Vendas e Adesões Brutas, redução de 1,0 pp em relação ao 1T24. Já as Despesas Administrativas, representaram apenas 6,0% da
Receita Líquida e também apresentaram queda de aproximadamente 1,0 pp frente ao mesmo período do ano anterior.  O EBITDA Ajustado foi de R$ 89 milhões, com Margem de 20,3%, um salto de mais de 2,8 pp em relação ao 1T24 e mais de 5,8 pp frente ao 4T24. 

A Dívida Líquida da Companhia representa 7,8% do Patrimônio Líquido. O Lucro Líquido acumulado dos últimos 12 meses foi de R$ 279 milhões, uma evolução de quase 70,0% frente ao mesmo período do ano
anterior. A Moura Dubeux distribuirá R$ 50 milhões em dividendos no final de maio de 2025. 

SEGUNDO SEMESTRE EM ALTA

Para o segundo semestre, estão previstos dois lançamentos considerados "de grande relevância estratégica", o Lucena Plaza, que marca o início do desenvolvimento imobiliário do Novo Cais, no bairro de São José, Centro do Recife, e o Mansão Seara, empreendimento em parceria com o Studio Arthur Casas, na orla de Fortaleza.

No Recife, a incorporadora está lançando o Lucena Plaza, empreendimento composto por duas torres independentes de 43 andares. Serão 112 unidades distribuídas entre a Torre Sul, com apartamentos de 446,18 m² — um por andar — e uma cobertura com 749,65 m²; e a Torre Norte, com apartamentos de 299,89 m² — dois por andar — além de uma cobertura de 605,71 m². Todas as unidades contam com quatro ou cinco suítes e até oito vagas de garagem, totalizando 500 vagas no empreendimento, que tem Valor Geral de Vendas (VGV) aproximado de R$ 500 milhões. Os imóveis partem da média de R$ 4 milhões. 

Em Fortaleza, a aposta está no terreno do antigo Hotel Seara, na beira-mar. O Mansão Seara dará lugar a torre com apartamentos de 350 m² — dois por andar — e oito lajes exclusivas de 665 m², todas com vista panorâmica de 180 graus da orla, do Mucuripe à Praia de Iracema. A demolição do hotel está prevista para o segundo semestre deste ano, e obras iniciando em 2026.


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