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Pernambucano Melk Z-Da representa estado na passarela do DFB Festival 2025

O estilista e artista plástico é um dos grandes nomes da moda recifense e estará dia 16 de maio no Ceará com 20 looks na passarela

Por Julliana Brito Publicado em 15/05/2025 às 11:58

Moda com alma dramática, identidade e propósito. É assim que o estilista e artista plástico Melk Z-Da define a coleção autoral “A Praia” que preparou para lançar no DFB Festival 2025 – um dos maiores eventos de moda autoral da América Latina.

A passarela será ocupada nesta sexta (16), às 19h, no Centro de Eventos do Ceará, com 20 looks que são verdadeiras obras de arte, inspiradas no ecossistema marinho de Boa Viagem, praia cartão-postal do Recife.

“Minha inspiração veio do mar, do que ele guarda, do que ele revela, da sua força e fragilidade. Conchas, tubarões, algas... tudo isso está representado em formas, texturas e movimentos”, explica Melk Z-Da. “Quero emocionar e provocar reflexões através da moda.”

Divulgação
Ao todo serão 20 looks que fazem referência à Praia de Boa Viagem - Divulgação

 

COLLAB

Em colaboração com a marca fitness Track&Field, Melk Z-Da insere elementos da moda esportiva em sua coleção. 

“Essa parceria traz um contraste que me interessa muito: a praticidade do look fitness com a sofisticação da alfaiataria experimental. É possível ser elegante com um top e um short, se você souber compor. Essa é a beleza da tendência athleisure, que já está consolidada nas ruas e ganha uma nova camada no meu desfile”, revela Melk.

SUSTENTABILIDADE

Com forte DNA artesanal e autoral, Melk propõe uma estética experimental, que valoriza técnicas como o upcycling — processo de reaproveitamento criativo de materiais — e combina tecidos leves como organza e musseline com cortes ousados e alfaiataria desconstruída.

“A gente está vivendo um tempo em que a roupa precisa dizer algo além da estética. Moda é identidade, é discurso, é comportamento. E a moda artesanal tem esse poder de contar histórias e carregar significado”, destaca o estilista.

Sobre a participação no desfile, o pernambucano reforça que este “é um desfile que não fala só sobre roupa, mas sobre o tempo em que vivemos. Sobre olhar para o nosso litoral com respeito e poesia. Sobre reconhecer nossa identidade e nossa biodiversidade como parte da criação”.

 

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