Mercado de academias no Nordeste terá concorrente nacional com chegada da Sky Fit que planeja 200 unidades até 2026
Empresários José Henrique Santana e Sérgio Henrique Leão detém a franquia master para a Região e programa inaugurar 40 unidades na RMR
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Liderada na Região pelos empresários José Henrique Santana e Sérgio Henrique Leão que detém a franquia master para o Nordeste, a rede de Academias Sky Fit inaugura na próxima semana sua nova unidade no Recife, num dos pontos de maior visibilidade em Boa Viagem na avenida Conselheiro Aguiar 4777 ao lado da agência Prime do Bradesco, em frente ao Mercado de Boa Viagem.
O local foi escolhido para abrigar uma unidade de aproximadamente 1 mil m² de área de serviços onde a rede terá todo um conjunto de Maquinários Importados da Ahead Sports parceira de mais de 600 academias no Brasil e que programa fazer do Nordeste pelas mãos de José Henrique e Sérgio Leão sua maior base com 200 unidades até 2026 onde 40 delas estarão na RMR.
Ela se insere do mercado de academias que cresce a taxas de 14% ao ano na faixa de preços de R$ 120,00 focando especialmente no público C, D e E embora pelo pacote de serviços atraia os segmento de maior poder aquisitivo especialmente pela variedades de equipamentos e assistência ao cliente, inclusive como a marca de acesso de personal trainers sem cobrança de taxa de acesso o que acaba reduzindo o custo efetivo da mensalidade para o cliente.
Segundo José Henrique, um empresário que atua no mercado imobiliário como investidor, o diferencial da Sky Fit para um investidor como franqueado é o pacote de vantagens que a rede oferece que vai além do que o setor oferece e que protege o empreendedor.
Uma assinatura de franquia da Sky Fit situa-se na faixa dos R$3,5 milhões incluindo um pacote que contempla assistência a implantação, manutenção e os serviços típicos de franquia como publicidade de gestão financeira. Numa franquia o payback dura de 12 a 18 meses.
Entretanto, afirma José Henrique, o diferencial da retaguarda da rede é que nós estamos presentes desde a escolha do ponto, mas com um olhar financeiro além da locação para operação futura. Por exemplo, nós orientamos o franqueado que adote o modelo fiscal de recolhimentos de impostos pelo lucro real quando a maioria das academias de rede orienta para o Simples Nacional.
Essa definição já na partida, esclarece Sérgio Leão, é porque, primeiro, nós queremos que o franqueado tenha mais de uma unidade com a marca, o que no sistema de lucro real facilita a operação de crescimento. Depois porque com esse modelo nós o ajudamos na aquisição e locação de equipamentos em regime de leasing, reduzindo a sua exposição financeira e o desembolso de caixa.
Entrar num negócio onde o franqueador exige que a operação fiscal seja em regime de lucro real provoca surpresa, mas segundo José Henrique os franqueados estão muito satisfeitos porque avaliam o potencial de crescimento dentro da rede num mercado cada vez mais competitivo, mas que ainda está a quilômetros da maturidade.
Segundo um estudo do Sebrae Paraná, o mercado fitness brasileiro é um dos maiores do mundo, com mais de 64 mil empresas registradas. Pequenas academias dominam o setor, representando 95,79% dos estabelecimentos.
No segmento de grandes redes ele está dividido em sua maior parte entre as marcas Smart Fit com 1.700 unidades, Sky Fit, mais de 600, Cross Experience 350, Panobianco 320,Blue Fit 160, Allp Fit 159, Selfit 130 em Engenharia do Corpo 100 listando apenas as marcas que já passaram de umas centenas de unidades.
Os brasileiros ocupam a segunda posição no ranking mundial de frequência em academias, com mais de 21% da população praticando atividades físicas nesses estabelecimentos, ficando atrás apenas da Índia, que possui uma porcentagem de 24%.
Segundo dados de uma pesquisa realizada pela International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), o mercado fitness Brasil mobiliza cerca de R$ 8 bilhões por ano e uma estimativa da Health and Fitness Club da América do Sul trabalha com US$ 6,84 bilhões em 2028, com uma taxa de retorno de 10,26% durante o período de previsão (2023-2028).
É um negócio de futuro. As academias estão presentes em 4.336 municípios brasileiros, o que significa que apenas 1.234 municípios não possuem ao menos uma academia na sua sede. Além disso, o preço final ao cliente está abaixo da média global que é de R$ 196,37 por mês.
Segundo José Henrique isso, o mercado está de fato no segmento C, D e E onde a Sky Fit está ficando com um serviço que se torna muito atrativo para suas unidades que miram uma média após a operação de 1.000 associados.
Pesquisas do grupo Sky Fit revelam um sentimento de empoeiramento dos usuários por estarem numa rede de marca nacional e pelo pacote de serviços que está incluído na mensalidade.
A questão da presença numa boa academia tem se tornado uma necessidade do cliente no Brasil que acaba sustentando uma rede de produtos e serviços que vai muito além do mercado de roupas e energéticos, passando por contratação de personal trainers, sapatos especiais, mudança de hábitos alimentares e acompanhamento médico mais regular que o de uma pessoa que não faz academia.
Isso gera negócios como lojas de artigos esportivos, em que os clientes podem adquirir equipamentos, roupas e acessórios para suas práticas esportivas. E atualmente cerca de 14,26% oferecem a venda desses produtos que complementam a dieta dos praticantes de atividades físicas.
Segundo José Henrique, no caso da Sky Fit o próprio padrão estimula o cliente a estar inserido nesse mercado, o que ajuda ao franqueado que se beneficia desse ecossistema de negócios num público que não se sentia em condições financeiras de frequentar uma unidade de uma rede de academias de marca e que se sente inserido.
De fato, a estratégia da Sky Fit tem detalhes curiosos como privilegiar o estacionamento seguro para bikes e motos em lugar de maior número de vagas para automóveis, tendo em vista que o raio de ações da unidade foca na proximidade em relação ao endereço do cliente.
O projeto de ocupação da rede Sky Fit na Região Metropolitana do Recife prevê a abertura até 2026 de 40 unidades e de espalhamento nas capitais e grandes cidades do Nordeste de 200 unidades com foco na atração de franquias embora a gestão da rede na região trabalhe com ao menos uma unidade própria em cada capital de modo a dar mais proteção ao franqueado.
Segundo Sérgio Leão, o objetivo é que ele veja como a rede opera suas unidades e se incorpore às nossas práticas que visam para o investidor um retorno médio de 24 meses, o que acaba sendo um atrativo para estarem na rede. A seleção de franqueados para capitais e grandes cidades de todo o Nordeste já foi iniciada.
Na verdade, o potencial de crescimento do mercado fitness no Brasil reflete uma mudança profunda no comportamento do consumidor. A busca por saúde, bem-estar e qualidade de vida impulsionou o setor, que passou a integrar de forma definitiva o cotidiano de milhões de brasileiros. E mesmo São Paulo (8.484 academias), Minas Gerais (4.261) estão muito distantes do ponto de saturação, o que abre um enorme mercado para as empresas de todos os tamanhos.
Na verdade, diz José Henrique, estamos arranhando o potencial de negócios do segmento. Mas queremos estabelecer um espaço dentro dele e consolidar uma marca de referência de qualidade para um público que avalia que não pode pagar uma academia de marca. Na Sky Fit a gente mostra que pode e que pode também escolher uma unidade próxima de sua casa e onde as pessoas do bairro a frequentam, conclui.