Luta pelo Senado é incerta e já inquieta candidatos
Na verdade, a luta pelo Senado fica cada vez mais incerta entre os nomes do ministro Sílvio Costa Filho e Miguel Coelho,ex-prefeito de Petrolina.
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“Não há vaga cativa para o Senado”- afirmou esta semana o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, ao ser indagado pela imprensa sobre a presença dele e do ministro Sílvio Costa Filho em agenda de final de semana com o prefeito João Campos, no município de Canhotinho, movimento interpretado como garantia de que a chapa de João já estaria formada para 2026. A entrevista, no entanto, girava em torno do fato de que na chapa de João Campos para o Governo uma das vagas estaria reservada para o senador Humberto Costa, o preferido do presidente Lula, e só existiria uma disponível, de forma que, embora muito próximos do prefeito, Silvio ou ele, Miguel, iam precisar se entender pois só haveria vaga para um.
Na verdade, a luta pelo Senado fica cada vez mais incerta entre os nomes de Sílvio Filho e Miguel Coelho e, ao mesmo tempo que Miguel está diariamente nas redes sociais se colocando como capaz e experiente para chegar à Câmara alta – esta semana falou disso até no seu aniversário de 35 anos, idade mínima para um senador – o ministro tem feito verdadeiro malabarismo para intercalar as várias agendas pelo país com a presença em Pernambuco, de preferência ao lado de João Campos.
Enquanto isso, no campo da governadora Raquel Lyra não há uma luta tão aberta pelo Senado embora existam nomes cogitados como os do deputado federal Eduardo da Fonte e do atual senador Fernando Dueire. Outro nome que poderia vir a ganhar força é o do ex-senador Armando Monteiro Neto. Mas como a governadora não incentiva esse tipo de disputa até porque se manifesta contrária à antecipação da campanha eleitoral, o nível de estresse é menor, o que não impede que, intimamente, os pré-candidatos estejam contando os dias para um posicionamento mais claro.
Sem promoção pessoal
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que o uso de perfis pessoais dos prefeitos para divulgação de obras, programas e serviços municipais pode configurar promoção pessoal ilícita, passível de condenação por improbidade administrativa. Para o STJ “ a divulgação de atos, programas, obras e serviços públicos deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, sendo vedada qualquer forma de promoção pessoal de autoridades, a fim de preservar a imparcialidade e a integridade da comunicação institucional”. O assunto deve render panos para as mangas, pelo inusitado.
Oficializada Lei Maria da Penha
Embora conhecida em todo país como Lei Maria da Penha, a lei federal 11.340, em vigor há 19 anos, não constava como tal nos registros oficiais. O nome foi popularizado mesmo sem isso. Esta sexta-feira, o presidente Lula sancionou a Lei 15.212 que anexa, oficialmente, o nome de Maria da Penha na lei de 2006. Farmacêutica e Bioquímica, Maria da Penha Maia Fernandes tornou-se símbolo do enfrentamento à violência contra a mulher ao expor em 1998 na OEA a omissão do estado brasileiro diante dos casos de violência por ela sofrido. Levou um tiro do ex-marido e ficou paraplégica.
Pergunta que não quer calar
Como os pré-candidatos ao Senado vão conter os nervos até saírem as definições sobre 2026?
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