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Tiroteios e marcas de facções revelam guerra pelo controle de territórios na Região Metropolitana do Recife

Conflitos entre organizações criminosas, como Comando Vermelho e PCC, têm deixado feridos e vítimas inocentes; PM busca estratégias de combate

Por TV Jornal Publicado em 27/10/2025 às 10:59

O som de tiros tem marcado diversos bairros da Região Metropolitana do Recife, denunciando a disputa de facções pelo controle de territórios.

Um episódio recente no Alto José do Pinho deixou uma pessoa ferida em setembro, mas relatos de moradores indicam que essas cenas têm se repetido em outras áreas da região.

Em Olinda, a comunidade do V8 acordou em 8 de agosto com uma tragédia: quatro pessoas foram mortas em mais um confronto entre grupos criminosos rivais.

Esses episódios reforçam o impacto social da violência, que afeta milhares de famílias. Dados do Datafolha apontam que cerca de 28,5 milhões de pessoas em todo o Brasil convivem com a influência de facções ou milícias.

Em Pernambuco, símbolos do Comando Vermelho e do Primeiro Comando da Capital aparecem pichados em muros e becos como demonstração de poder, embora nem sempre reflitam apoio real às grandes organizações.

Pequenos grupos locais muitas vezes se utilizam dessas marcas para tentar consolidar seu domínio.

Estratégias de combate 

A Polícia Militar traça estratégias de combate, mas enfrenta limitações legais e burocráticas, como restrições de acesso a bancos de dados que poderiam auxiliar na repressão às facções.

O impacto da guerra é evidente: o governo estadual estima que 65% das mortes violentas no estado estão relacionadas a atividades criminosas, enquanto estudos do Instituto Fogo Cruzado mostram que pelo menos 15 crianças foram baleadas no Grande Recife até o início de outubro, com quatro óbitos confirmados.

Especialistas destacam que o crime organizado está cada vez mais infiltrado na economia local e atuando em diversos setores.

Para conter essa escalada, recomendam a integração de ações entre Ministério Público, Polícia Militar e Secretaria da Fazenda, além de estratégias de rastreamento de patrimônios, munições e armas, combinadas com ações de inteligência interestadual.

O Sistema Único de Segurança Pública surge como ferramenta essencial para coordenar esforços e enfrentar a violência de forma estruturada e eficaz.

Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais

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