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Se você achava que dezembro seria um mês mais tranquilo nos streamings, prepare-se: a onda de k-dramas veio forte para fechar 2025 com gosto de maratona.
Hyun Bin, Park Seo-joon, Kim Go-eun, Soo-young e Lee Jun-ho voltam às telas em histórias que misturam suspense, romance, escândalo e até superpoderes improváveis.
O Preço da Confissão (Netflix)
A abertura de dezembro já chega pesada, quase cinematográfica, com uma história de crime que promete. Jeon Do-yeon e Kim Go-eun formam uma dupla tão improvável quanto irresistível numa trama que começa com uma tragédia doméstica e termina onde você menos espera.
O Preço da Confissão acompanha Ahn Yoon-soo, uma mulher comum que vê sua vida ruir depois que o marido é brutalmente assassinado. De repente, ela vira a principal suspeita, cai na cadeia e precisa encarar as consequências de um crime que jura não ter cometido.
É aí que entra Mo-eun, uma detenta misteriosa que oferece uma confissão falsa em troca de outro crime. A moral da protagonista começa a escorregar, e cada episódio nos faz questionar até onde alguém vai para recuperar a própria vida.
Talvez Amanhã (Prime Video)
A trama gira em torno de Gyeong-do, que expõe um escândalo de infidelidade envolvendo um influente político. O caso gera frisson nacional, mas o choque maior vem quando ele percebe que a esposa traída da história é ninguém menos que Ji-woo, sua ex-namorada.
Conforme segredos enterrados ressurgem, Talvez Amanhã brinca com destino, segunda chance e dilemas éticos dignos de um bom melodrama.
Pro Bono (Netflix)
Jung Kyung-ho retorna num papel que mistura vaidade, queda e redenção, quase um arco clássico de k-drama jurídico, só que com mais humanidade e ironia. Ele interpreta Kang David, um juiz amado pelo público e celebridade online involuntária.
Após uma tragédia, David perde o cargo e precisa recomeçar como advogado em casos de interesse público. O contraste entre o glamour passado e o cotidiano duro de quem defende os invisíveis da sociedade cria uma narrativa potente.
Cada episódio de Pro Bono mostra o personagem desfiando suas certezas, encarando realidades que antes ignorava, e talvez descobrindo que nunca soube quem realmente era.
Meu Ídolo (22 de dezembro na Netflix)
Soo-young vive sua melhor fase, e aqui ela entrega uma protagonista deliciosa de acompanhar: durona por fora, emocionalmente caótica por dentro. Advogada temida, Maeng Se-na topa casos impossíveis, mas treme quando o assunto envolve seu grupo de k-pop favorito.
Quando o seu bias, Do Ra-ik, se envolve num caso de assassinato bizarro, Se-na se vê dividida entre dever profissional e devoção de fangirl. É uma mistura improvável que traz humor, tensão e aquele caos gostoso de assistir.
A graça de Meu Ídolo está em ver Se-na tirar a máscara de frieza conforme mergulha no universo da celebridade que admira.
Made in Korea (Netflix)
Hyun Bin retorna em um drama de época com conflito moral. Ambientado nos anos 1970, o k-drama acompanha Baek Ki-tae, um homem ambicioso que ascende no mundo dos negócios durante um período turbulento na Coreia.
A narrativa coloca Ki-tae no radar de um promotor determinado a limpar a sociedade da corrupção, interpretado por Jung Woo-sung, que deve entregar uma performance intensa.
Ao explorar poder, moralidade e ambições perigosas, Made in Korea lembra clássicos do cinema coreano político e mafioso.
Cashero (Netflix)
Fechando dezembro com energia caótica e divertida, Cashero chega para quem ama super-heróis, mas sem esperar nada tradicional. Lee Jun-ho interpreta um funcionário público comum que inesperadamente ganha superpoderes.
Seu poder só funciona quando ele tem dinheiro no bolso. Literalmente. A crítica social já começa aí, né? Um herói movido a capital é praticamente um meme pronto, e, ao mesmo tempo, abre portas para reflexões inesperadas.
Com humor ácido, cenas de ação e uma boa dose de humanidade, a série brinca com o absurdo enquanto comenta desigualdade, ambições e o peso de ser alguém comum tentando fazer diferença.
O post 6 k-dramas que chegam aos streamings em dezembro apareceu primeiro em Observatório do Cinema.