Tarô revela o que ainda precisa ser encerrado antes de um novo ciclo começar
Cartas do tarô apontam pendências emocionais, mentais e comportamentais que travam o início de uma nova fase. Confira o que deve ser feito

Clique aqui e escute a matéria
A sensação de que algo está prestes a mudar pode parecer empolgante, mas também carrega um aviso: antes de seguir adiante, é preciso concluir o que ficou para trás. O tarô, como espelho simbólico da jornada humana, indica que certos ciclos não se fecham sozinhos — e que parte desse encerramento depende de decisões conscientes.
Quando o passado não é resolvido, ele se infiltra no presente, atrasando oportunidades, confundindo intenções e minando o potencial de transformações duradouras. Nesta leitura, as cartas apontam os principais aspectos que precisam ser encerrados para que um novo ciclo possa, de fato, começar com solidez.
A proposta aqui não é prever o futuro, mas entender quais atitudes, sentimentos ou padrões estão pedindo encerramento neste momento. A leitura coletiva é baseada em três arcanos: A Morte, O Oito de Copas e O Nove de Espadas. Cada um deles atua como um convite a olhar com honestidade para o que já não serve mais, mesmo que ainda se insista em manter.
A MORTE: encerramento inevitável, resistência inútil
Apesar do nome impactante, a carta da Morte no tarô raramente se refere a algo literal. Seu simbolismo está profundamente ligado à transformação e ao fim necessário de uma fase. Se ela aparece, é porque algo já terminou, ainda que a pessoa se recuse a aceitar.
Pode representar um trabalho que perdeu o propósito, uma relação que se sustenta por hábito ou uma crença limitante que bloqueia avanços. O recado é claro: quanto mais se posterga o fim, mais desgastante ele se torna. O novo ciclo só começa quando há coragem para abrir mão daquilo que já cumpriu seu papel.
OITO DE COPAS: desapego emocional de situações que já não nutrem
Esta carta traz a imagem simbólica de alguém que vira as costas para oito taças — um número considerável de conquistas — e parte em direção ao desconhecido. Ela representa o momento em que, mesmo com algo aparentemente confortável, há uma intuição de que é hora de partir.
Muitas vezes, o que precisa ser encerrado não é algo negativo, mas algo que já deu o que tinha para dar. Ficar por medo de perder ou por acomodação é o que impede o próximo ciclo de se revelar. O tarô sugere aqui um encerramento afetivo: deixar para trás a expectativa de retorno ou reconhecimento onde ele não virá.
NOVE DE ESPADAS: parar de nutrir arrependimentos, culpas e autocríticas
O encerramento sugerido por esta carta é interno e silencioso. O Nove de Espadas fala de insônia, pensamentos repetitivos, culpa e autoboicote. É um estado mental em que o passado volta em forma de arrependimentos e onde o futuro é constantemente sabotado por autocríticas.
Encerrar esse ciclo é reconhecer que nem tudo pode ser corrigido, mas que o aprendizado é o que resta — e é suficiente. O novo só começa quando se abandona a ideia de que precisava ter sido diferente. A libertação aqui vem do perdão a si mesmo.
Números de sorte para cada signo na loteria