Momento Econômico: Proposta de R$1.631 para o salário mínimo 2026
Economista detalha reajuste de R$113, critica desvinculação de benefícios e destaca a necessidade de investimento pessoal do trabalhador

O governo propôs para 2026 um salário mínimo de R$1.631, um aumento de R$113 em relação ao valor atual, conforme analisado pelo economista Sandro Prado na coluna "Momento Econômico", durante o programa 'Balanço de Notícias' da Rádio Jornal. Este reajuste será calculado com base no INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, focado em quem ganha de um a cinco salários mínimos) acumulado de novembro de 2024 a novembro de 2025, somado ao crescimento do PIB de 2024. A expectativa é de um reajuste total de cerca de 7,44%, com um ganho real de 2,5% acima da inflação. O novo valor passará a valer em 1º de janeiro do próximo ano, com pagamentos em fevereiro, e o desconto do INSS para celetistas deve ser de aproximadamente R$122.
Confira a coluna na íntegra:
Desvinculação das Aposentadorias
Um dos pontos mais críticos, segundo o Professor Sandro Prado, é a defesa da desvinculação do aumento do salário mínimo das aposentadorias e pensões. Para ele, isso faria com que aposentados e pensionistas, que já tiveram uma redução no salário da ativa, tivessem reajustes inferiores (apenas a inflação, cerca de 4,95%, contra 7,44% do mínimo), levando ao empobrecimento. Prado considera essa desvinculação uma injustiça, pois na terceira idade há maiores gastos com saúde e dificuldade para gerar renda extra. A Constituição Brasileira exige que o salário mínimo seja reajustado, no mínimo, pelo INPC.
Como não depender do Salário Mínimo?
O economista reforça que o salário mínimo proposto está muito abaixo do valor "real" ideal de R$7.368, calculado pelo DIEESE para suprir as necessidades básicas de uma família. Ele alerta que não é realista esperar que o Brasil atinja esse patamar. Diante dessa realidade, Prado enfatiza que os trabalhadores não devem depender exclusivamente do salário mínimo, que ele descreve como um "salário de defesa", mas não um objetivo de remuneração. Ele aconselha o investimento em educação e treinamento para buscar empregos com melhor remuneração, especialmente considerando as idades mínimas de aposentadoria de 65 anos para homens e 62 para mulheres.
*Texto gerado com auxílio da IA a partir de uma fonte autoral da Rádio Jornal, com edição de jornalistas profissionais.