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Eduardo Bolsonaro critica decisão dos EUA de excluir Moraes das sanções

Deputado e aliado Paulo Figueiredo divulgam nota criticando decisão do governo americano e afirmam que continuarão atuando "pela libertação do país"

Por Estadão Conteúdo Publicado em 12/12/2025 às 15:52 | Atualizado em 12/12/2025 às 16:55

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O deputado federal autoexilado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) lamentou a retirada dos nomes do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e da esposa dele, a advogada Viviane Barci de Moraes, da lista das sanções globais da Lei Magnitsky. Eduardo e o blogueiro Paulo Figueiredo, que são os principais fiadores das medidas contra o Brasil no exterior, divulgada uma nota no X minutos após a decisão publicada no site do Tesouro americano.

"Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil", diz a nota.

Eduardo e Figueiredo disseram que a sociedade brasileira não aproveitou o período em que Moraes esteve sancionado para pressionar o ministro. Segundo os dois, isso se deu por "falta de coesão interna" e "insuficiente apoio" às iniciativas deles nos Estados Unidos.

"Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual", dizem Eduardo e Figueiredo.

Afirmando que Trump tomou a decisão de retirar Moraes e Viviane da Magnitsky por estratégias internas, Eduardo e Figueiredo desejaram sorte ao governo americano. Os dois disseram que irão continuar, por outros métodos, para alcançar a "libertação do nosso País".

"Esperamos sinceramente que a decisão do Presidente Donald Trump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas. Que Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro", conclui a nota.

 

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