Manifestações exaltam 'apoio' dos EUA e pedem impeachment de Moraes
Bolsonaro participou das manifestações apenas por videochamada, com intervenções em eventos realizados em Belo Horizonte, Brasília e Belém

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Lideranças como o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, o senador Flávio Bolsonaro e o deputado federal Nikolas Ferreira participaram dos atos de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro e críticas ao ministro do STF, Alexandre de Moraes, neste domingo (3/8).
As manifestações ocorreram em cerca de 20 capitais, incluindo São Paulo, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Fortaleza, Belém e também em Brasília.
Bolsonaro participou das manifestações por videochamada, com intervenções em eventos realizados em Belo Horizonte, Brasília e Belém.
No Recife, os manifestantes se reuniram na Avenida Boa Viagem, com a presença de parlamentares e do ex-ministro Gilson Machado Neto.
Flávio Bolsonaro comemora apoio dos EUA
Durante discurso em Copacabana, no Rio, Flávio Bolsonaro afirmou: "O resgate da democracia brasileira já começou, e cada um de nós hoje faz parte dessa história. É o começo do fim da ditadura”. Ele finalizou com uma frase em inglês: “Thank you, America, for helping us take our democracy back”.
Nas redes sociais, o senador ironizou institutos de pesquisa. “Na espera das manchetes com a matemática da USP dizendo que flopou. Acho que eles não enxergam bem o verde e o amarelo. Daltonismo seletivo!”, escreveu.
Nikolas Ferreira ataca Alexandre de Moraes
Em Belo Horizonte, o deputado Nikolas Ferreira atribuiu as tarifas impostas pelos Estados Unidos contra o Brasil a “provocações” do presidente Lula a Donald Trump, negando que tenham relação com a atuação de Eduardo Bolsonaro, que está nos EUA em articulação com aliados do ex-presidente norte-americano.
Ferreira também elevou o tom contra Alexandre de Moraes. “As imagens de hoje vão mostrar para o mundo inteiro o que está acontecendo no nosso país. Sexta-feira foi um dia ‘magnístico’ para mim. Alexandre de Moraes, vou falar uma coisa para você: você é um cara corajoso, com uma toga. Sem essa toga, você não é nada. Nós sabemos que o STF não é o dono do Brasil”, disse o deputado.
Ele também defendeu três bandeiras: a anistia a presos por atos antidemocráticos, a PEC 333 (que trata do fim do foro privilegiado) e o impeachment de Alexandre de Moraes.
Michelle sobe o tom contra Lula
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro elevou o tom contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao chamá-lo de "cachaceiro sem vergonha", durante ato realizado em Belém (PA).
Entre os termos usados, ela também classificou o petista como "irresponsável" e "mentiroso". "Ele [Lula] não é macho para assumir as suas falas”, afirmou.
"Lula está mandando nossas riquezas para fora, fazendo aliança com comunistas e ditadores. Isso não vamos aceitar", discursou Michelle, em cima de um carro de som.
Michelle sinalizou a possibilidade de ampliar sua participação política. "Eles querem enterrar Bolsonaro, mas esqueceram que a semente já brotou no coração do povo”, afirmou, em tom de pré-campanha.
Já em Brasília, o ato contou com a presença do senador Izalci Lucas (PL-DF) e das deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Caroline de Toni (PL-SC).
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