Sobrinho do prefeito de Sertânia se manifesta sobre atentado e denuncia motivação: "A princípio digo que é pessoal"
Paulo Henrique, sobrinho do prefeito Ângelo Ferreira, deu declarações em entrevista a uma rádio; estado de saúde do gestor é estável

Um dia após a tentativa de homicídio contra o prefeito de Sertânia Ângelo Ferreira (PSB), o sobrinho do gestor, Paulo Henrique, se manifestou em entrevista à Rádio Pajeú, nesta sexta-feira (30), trazendo novos detalhes sobre o incidente.
Na entrevista, o sobrinho do prefeito denunciou a motivação do crime, destacando que não faria correlação com o momento eleitoral que o município vive hoje. Paulo enfatizou que o principal suspeito do crime “não gosta de Ângelo”.
“Não temos nenhum tipo de relação com ele. Ele não gosta de Ângelo, nem do grupo político de Ângelo. Não vou cometer a irresponsabilidade de fazer qualquer correlação com o momento eleitoral. A princípio digo que é pessoal, embora ele não vote em nosso grupo há muito tempo”, disse.
Ainda de acordo com Paulo Henrique, sem detalhar o incidente, dois aliados do prefeito foram fundamentais para evitar uma tragédia maior, mas destacou que “o susto já passou”.
Paulo também detalhou o atendimento ao prefeito de Sertânia, após o atentado, enfatizando que foi “um golpe profundo”.
“De imediato o levaram para o hospital de Sertânia, depois para Arcoverde, onde fizeram uma cirurgia que ocorreu de forma tranquila. Houve exposição de vísceras, atingiu o intestino. Lá fizeram a correção, a realocação, na cirurgia”, disse.
O sobrinho do prefeito também revelou o primeiro pedido de Ângelo na UTI.
“Ângelo já estava na UTI, consciente. Fui falar com ele e a todo momento, a única coisa que pedia era justiça. Dizia ‘não quero que aconteça nada além de justiça. Nenhum tipo de vingança’. E foi o que fizemos. Nossos advogados prestaram queixa na Delegacia e agora vamos aguardar a justiça”, revelou.