Sargento da PM chama bolsonaristas de 'cornos' em vídeo e vira alvo de investigação
Policial gravou mensagem antes dos atos de 7 de setembro

O sargento Renanto Kenjiro Tamaki, de 41 anos, é alvo de uma sindicância da Polícia Militar de São Paulo por conta de um vídeo em que aparece chamando manifestantes bolsonaristas de "cornos". A mensagem foi divulgada antes dos atos do 7 de setembro, convocados pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Matéria publicada no Jornal Correio.
"No dia 7 de setembro o Brasil vai entrar no Guiness, mano. A maior concentração de corno por metro quadrado do planeta Terra, jamais visto antes. E é facil identificar essa cornaiada aí, eles vão estar tudo lá gritando 'mito, mito', o que vão de moto vão estar assim 'bibibibibi'", diz o sargento no vídeo.
Ele critica o fato de acontecer uma manifestação pró-governo em meio a um quadro de preços altos e inflação crescente no país. "E é tudo um bando de corno conformado, maior concentração de corno conformado. Conformado com o preço da gasolina, conformado com o preço das coisas no mercado, com o preço da conta luz, são tudo conformadão (sic). O cornão está tomando no lombo e gritando 'mito", ironiza.
Em nota enviada ao jornal O Globo, a PM diz que o sargento foi afastado das funções e responde ao procedimento interno, que podem gerar sanções. "Legalista e fiel cumpridora das suas missões constitucionais, a PM é uma instituição de Estado e não compactua com desvios ou infrações por parte de seus agentes. Não foram registradas ocorrências envolvendo policiais militares da ativa nas manifestações públicas de 7 de setembro, 12 de setembro e de 2 de outubro", diz o texto enviado pela PM-SP.
Fóssil de possível titanossauro é encontrado no Maranhão
Foto: Divulgação/Brado
O fóssil de um possível titanossauro foi encontrado no Maranhão e pode revelar vestígios sobre a passagem dos saurópodes no Brasil, no período Cretáceo.
O achado ocorreu em Davinópolis, na região Sudoeste do estado, no mês de abril, durante a construção de uma ferrovia que deve fazer a ligação com a cidade de Sumaré (SP). Já a retirada dos fósseis aconteceu no mês de junho.
O funcionários da ferrovia entraram em contato com pesquisadores e o professor e paleontólogo Elver Luiz Mayer, da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), foi quem enviou equipes ao local. Na região, foram encontrados um fêmur de mais de 1,5 metro, pés e mãos, costelas, além de vértebras do animal.
"Encontramos o material bem concentrado, uma densidade de fósseis em um área muito pequena. Não dá pra dizer que são do mesmo animal, mas como não encontramos pedaços iguais, então há indicativos de que é possível que seja do mesmo dinossauro", afirmou o professor.