PREVISÃO DO TEMPO | Notícia

Chuvas em Pernambuco: Veja previsão do tempo para abril, maio e junho no estado

Confira a previsão feita pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac) para os próximos três meses no Grande Recife e em outras regiões

Por Laís Nascimento Publicado em 26/03/2025 às 11:20 | Atualizado em 27/03/2025 às 8:53

A Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), divulgou, nesta quarta-feira (26), a previsão climática para os próximos três meses no Estado.

O período de abril a junho de 2025 marca o início da estação chuvosa no setor leste de Pernambuco, que abrange as regiões do Agreste, Zona da Mata e Região Metropolitana do Recife (RMR), e o final da estação chuvosa no Sertão.

De acordo com a Apac, os resultados das análises climáticas apontam que o acumulado de chuva no período será de normal a abaixo da média no Agreste, Zona da Mata e RMR, e abaixo da média no Sertão. Em Fernando de Noronha, o acumulado de chuva é acima da média.

Podem ocorrer pancadas de chuvas isoladas de intensidade moderada a forte concentradas em poucos dias, seguidos de períodos com dias secos em todo o Estado. Além disso, junho deve ser o mês mais chuvoso no litoral e o menos chuvoso no Sertão.

Valor médio da precipitação (mm) mensal por mesorregião em Pernambuco

Região
Abril
Maio
Junho
Metropolitana do Recife 262,2 294,3 337,6
Mata 159,6 188,5 224,6
Agreste 103,0 104,7 115,3
Sertão 99,2 52,8 35,3
Fernando de Noronha 290,3 206,2 205,8

Análises

O prognóstico foi resultado de um consenso da Reunião de Análise e Previsão Climática para o Nordeste do Brasil, coordenado pela Apac e com participação dos Centros Estaduais de Meteorologia do Nordeste e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Foram analisados dados como a temperatura dos oceanos Pacífico Equatorial e Atlântico Tropical, assim como a atmosfera global.

Os modelos climáticos indicam aquecimento na região equatorial do Oceano Pacífico e, no Atlântico Tropical, aquecimento na região equatorial e resfriamento ao norte.

"No Agreste do Estado, na Zona da Mata e na Região Metropolitana, nós temos situações que podem gerar riscos porque temos a possibilidade de ocorrência de eventos com intensidade de chuvas de moderada a forte. Esses eventos concentrados podem trazer riscos geológicos, geotécnicos e hidrológicos, com a possibilidade de transbordamento de rios e deslizamentos, dependendo da ocorrência e da sequência de eventos", explica Suzana Montenegro, presidente da Apac.

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