URBANISMO | Notícia

Prefeitura de Paulista faz vistoria para conter avanço do mar e identifica trechos críticos

Devido à necessidade de intervenção emergencial na região, a gestão solicitou à Defesa Civil um diagnóstico para avaliar grau de risco

Por Laís Nascimento Publicado em 15/02/2025 às 15:27

A Prefeitura de Paulista identificou cinco pontos críticos com risco de colapso no sistema de proteção das casas e vias públicas da orla do município. Com o agravamento da situação e a intensificação das marés, há risco elevado de novos desmoronamentos na região.

A ação foi feita por meio da Secretaria de Infraestrutura como parte do planejamento da gestão para conter o avanço do mar.

Devido à precariedade dos trechos e à necessidade de intervenção emergencial, a prefeitura solicitou à Defesa Civil um diagnóstico detalhado para avaliar o grau de risco.

De acordo com o engenheiro e secretário de Infraestrutura, Jorge Carreiro, a Prefeitura de Paulista deve buscar recursos junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal para requalificar os trechos.

“No momento, a equipe técnica está finalizando o orçamento da obra, um processo que deve ser concluído nos próximos 120 dias. Com isso, a gestão municipal poderá buscar os recursos necessários junto ao Governo do Estado, ao Governo Federal e através de emendas parlamentares para viabilizar a execução do projeto”, concluiu.

Requalificação urgente na orla

A falta de infraestrutura básica é um dos problemas encontrados na orla do município de Paulista. A deterioração do calçadão, que teve trechos destruídos pela água do mar, e a falta de acesso exclusivo para ciclistas expõe a população ao risco.

Desde 2022, um movimento tem tentado melhorar a infraestrutura de acesso e de hospedagem de praias no litoral Norte de Pernambuco, como Maria Farinha, em Paulista. O chamado Mapa Estratégico é encabeçado pelo trade turístico da região e prevê iniciativas como a requalificação dos pontos turísticos, a engorda da faixa de areia e a capacitação da mão de obra local.

A estimativa é de que a região receba R$ 10 bilhões em investimentos nos próximos dez anos.

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