Operação Carro-Pipa celebra 26 anos de combate à seca nesta quinta (26)
O programa foi criado, em 1998, para combater a seca no nordeste e atende cerca de 1.500.000 nordestinos, em mais de 400 municípios.

Nesta quinta-feira, 26 de setembro, o Exército Brasileiro e o Governo Federal celebram os 26 anos da operação Carro-Pipa.
O programa foi criado, em 1998, para combater a seca no nordeste e atende cerca de 1.500.000 nordestinos, em mais de 400 municípios.
Para o dia, as forças militares e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, vão realizar um evento, em homenagem a data, no auditório do Quartel-General do Comando Militar do Nordeste, no Recife.
Operação Carro-Pipa
O Programa de Distribuição de Água Potável no semiárido brasileiro teve início em 1998, sob supervisão da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Em setembro do mesmo ano, a Sudene e o Exército Brasileiro firmaram um convênio para atender o Programa.
O objetivo da Operação Carro-Pipa é levar água potável por meio de carros-pipa, prioritariamente às populações rurais atingidas por estiagem e seca no Semiárido Brasileiro, cujos municípios se encontram em situação de emergência ou de calamidade pública
No Exército Brasileiro, o programa é coordenado pelo Comando de Operações Terrestres (COTER) e executado pelo Comando Militar do Nordeste (CMNE) que, a partir da distribuição dos recursos alocados pelo ministério, planeja, coordena e fiscaliza a coleta, o transporte e a distribuição de água potável.
O EB recebe apoio direto dos governos estaduais e municipais e suas respectivas Secretarias ou Coordenadorias de Proteção e Defesa Civil.
A seca no nordeste
As primeiras notícias sobre a seca no Nordeste brasileiro foram registradas em 1583 pelo padre jesuíta português, Fernão Cardim.
Ele relatou que os indígenas da região do interior de Pernambuco e do Rio Grande do Norte foram forçados a migrar para o litoral devido à falta de água, o que causou prejuízos econômicos, principalmente para as plantações de cana-de-açúcar e mandioca, que eram atividades fundamentais na época.