UE vai reforçar detecção de interferências em GPS após ocorrência em avião de von der Leyen
A Comissão Europeia confirmou suspeita de "interferência flagrante da Rússia" no GPS da aeronave que levava a presidente do braço executivo europeu

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O comissário da União Europeia (UE) em Defesa e Espaço, Andrius Kubilius, afirmou em publicação no X que o bloco econômico europeu vai reforçar a eficiência na detecção de interferências em GPS após o episódio envolvendo o avião da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, na Bulgária.
Segundo ele, o bloco ampliará a rede de satélites em órbita baixa "para mais robustez" e vai aperfeiçoar a detecção de interferências.
Kubilius lembrou que o projeto europeu Galileo já oferece um serviço de autenticação para detectar spoofing, prática de manipular sinais de GPS para enganar receptores, e ressaltou que práticas como o bloqueio e a manipulação de sinais "prejudicam nossas economias aéreas, marítimas e de transporte".
Mais cedo, a Comissão Europeia confirmou suspeita de "interferência flagrante da Rússia" no GPS da aeronave que levava a presidente do braço executivo europeu.
GUERRA COM A RÚSSIA
Já o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse que "todas as opções estão sobre a mesa" em relação a sanções contra a Rússia, em meio à continuação dos bombardeios russos contra a Ucrânia. Em entrevista à Fox News, Bessent também pontuou que acredita que o presidente norte-americano, Donald Trump, deve avaliar todas as possibilidades ainda nesta semana.
"O presidente Vladimir Putin, desde o telefonema, quando os líderes europeus e o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, estiveram na Casa Branca na segunda-feira seguinte à reunião no Alasca entre Trump e Putin, fez o oposto do que havia indicado que queria fazer.
Na verdade, ele aumentou de maneira desprezível os bombardeios", declarou Bessent nesta segunda-feira.