Secretário-geral da Otan diz que garantias europeias de segurança para Ucrânia precisam de 'apoio' dos EUA
Aliados europeus da Ucrânia estão mobilizados para definir um plano após os contatos diretos entre EUA e Rússia os deixarem fora da mesa de negociação
As garantias de segurança que os países europeus estendem à Ucrânia precisarão do apoio dos Estados Unidos, disse o secretário-geral da Otan, o holandês Mark Rutte, nesta quinta-feira (20).
"As fortes garantias de segurança fornecidas pelos países europeus precisam do apoio dos Estados Unidos (...) para garantir que o elemento de dissuasão esteja presente", disse Rutte durante uma visita à Eslováquia.
De acordo com Rutte, o apoio americano é necessário porque os EUA "fornecem certas capacidades (...) necessárias para que os europeus possam ajudar".
Os aliados europeus da Ucrânia estão mobilizados para definir um plano depois que os contatos diretos entre os EUA e a Rússia os deixaram fora da mesa de negociações.
O governo britânico anunciou a disposição de enviar tropas, se necessário, ao território ucraniano para verificar se um cessar-fogo seria sustentável, mas disse que o envolvimento dos EUA era necessário.
#im #ll #ss #jornaldocommercio" />
A Ucrânia, por sua vez, insiste que o país precisa de garantias de segurança para que, em caso de cessação das hostilidades, a Rússia não volte a invadir seu território.
Para Rutte, "é vital que qualquer acordo alcançado permita uma paz duradoura e que a Rússia nunca mais tente tomar um quilômetro de terra ucraniana".
Embora tenha admitido que "ainda há muitas coisas a serem decididas", ele acrescentou que "não há dúvida de que a Europa tem um papel central a desempenhar para garantir a paz na Ucrânia".
