Vacina inédita para gestantes chega ao SUS e protege bebês contra bronquiolite a partir da 28ª semana
Imunizante, antes disponível apenas na rede privada, começa a ser aplicado em Pernambuco; Estado recebeu 3.700 doses na primeira remessa
A partir desta semana, gestantes de Pernambuco passam a contar com uma nova vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para proteger bebês menores de seis meses contra bronquiolite, doença causada pelo vírus sincicial respiratório (VSR) e que figura entre as principais causas de internação infantil, especialmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
O imunizante é aplicado a partir da 28ª semana de gestação, em dose única, e até o ano passado só podia ser obtido na rede privada — com custo que chegava a quase R$ 2 mil. A inclusão no calendário público representa um avanço na prevenção de quadros respiratórios graves.
Aplicação garante anticorpos ao bebê
Segundo uma pediatra consultada pela reportagem, a vacinação durante a gestação oferece dupla proteção.
“A bronquiolite causa complicações importantes, e muitas crianças precisam de internação e até intubação. A vacina protege a mãe e transfere anticorpos ao bebê, reduzindo significativamente os riscos”, explica a médica.
Primeiras doses chegam ao Estado
O Programa Estadual de Imunizações recebeu, na última quinta-feira, 3.700 doses enviadas pelo Ministério da Saúde. A expectativa é ampliar a cobertura rapidamente, priorizando gestantes que já alcançaram ou estão prestes a alcançar a semana recomendada.
“Convidamos todas as gestantes a partir da 28ª semana para receber essa proteção ativa contra o vírus e garantir segurança aos seus bebês por meio dos anticorpos maternos”, reforça o coordenador do programa. “É uma oportunidade importante, e contamos com a adesão de todas.”
Um alívio para as futuras mães
Entre as gestantes que aguardavam ansiosamente pela imunização está Jaqueline, que acaba de completar seis meses de gestação.
“Vai ajudar a prevenir, trazer mais confiança para os pais e mais segurança para as crianças. Sem falar no impacto no bolso — muitas mulheres não têm como pagar na rede privada”, diz ela. “Agora que cheguei às 28 semanas, estou só esperando poder tomar.”
Para Jaqueline e tantas outras mulheres, a chegada da vacina representa tranquilidade em meio ao aumento de vírus respiratórios.
“Tem alegria maior para uma gestante do que saber que o filho vai nascer mais protegido? Essa vacina traz um alívio enorme”, acrescenta.
Esse texto foi gerado por inteligência artificial, com base em vídeo autoral da TV Jornal, sob monitoramento de jornalistas profissionais