Você Sabia ?

REVERENDO MIGUEL COX

“O SENHOR com sabedoria fundou a terra, com inteligência estabeleceu os céus”. Provérbios 3:19 .A afirmação sofismática de que ciência e fé são incompatíveis tem sido usada para inibir muitos a se tornarem pessoas de fé e acreditarem que um legítimo cientista tem de ser cético. Embora, convenhamos, a fé no Big Bang como origem de tudo o que existe, nós, inclusive, beire o fanatismo científico. Uma teoria tão absurda quanto explodir um armazém e quando a poeira baixar, ter uma casa pronta, com os portais e portas no lugar, os tijolos perfeitamente alinhados, rebocados e pintados, o telhado com todo o madeiramento fixado com pregos e encaixes e todas as telhas no lugar, a fiação elétrica e os disjuntores. interruptores e tomadas perfeitamente ligados e funcionando… imagine todo o resto da casa em perfeito estado. A teoria do Big Bang é absurda!

Imagine a complexidade de um ser vivo qualquer. Uma pequena aranha, por exemplo, com aquelas perninhas mais finas que um fio de cabelo, com um cérebro extraordinário, dentro dela uma “usina produtora de fios” com os quais tece uma eficiente teia que prende os insetos dos quais se alimenta, depois produz centenas de ovos protegendo-os até a sua eclosão. Esta aranha tem uma inteligência invejável. Ela vai viver por um período e perpetuar a sua espécie. E este círculo acontece com os demais seres vivos. E alguém crer que isso é obra de uma explosão gigantesca, que ocorreu a treze bilhões e meio de anos atrás? Que fé extraordinária é essa?

Agora, vamos para o nosso tema: você sabia que grandes cientistas e inventores do passado, dos quais estudamos as suas descobertas e fórmulas na escola, criam em um único Deus Criador? Vou apenas listar alguns, mas há centenas deles. Você sabia que: Michael Faraday (1791-1867), o pai do eletromagnetismo, também trabalhou com a química, descobriu cloro e o benzeno, autodidata, era um líder atuante na sua igreja protestante dos Sandermanianos, fundada por Robert Sanderman em 1762.

Gregor Mendel (1822-1884), o pai da genética, era um frade agostiniano, dele veio a essência da genética clássica atual. Isaac Newton (1643-1727), o pai da mecânica clássica, o cientista de maior influência na história, foi um matemático, físico, astrônomo e filósofo inglês. Ele afirmava: “Deus criou todas as coisas por número, peso e medida”. Era cristão fervoroso e escreveu algumas obras teológicas, entre elas um comentário sobre o Livro de Apocalipse. Francis Bacon (1561-1626), o pai do método científico, pelo qual pode-se diferenciar entre uma proposta científica e uma pseudo-científica. Método ainda hoje utilizado pela ciência na pesquisa. Ele dizia que “preferia acreditar em todas as lendas do que aceitar que a natureza não tivesse sido o produto de uma mente”. Ele era criacionista.
Johannes Kepler (1571-1630), o pai da astronomia, era matemático e astrônomo alemão, a principal figura na revolução científica do Século XVII. Descobriu as três leis do sistema planetário, as Leis de Kepler. Ele afirmava: “o Criador trouxe à existência todas as coisas”.

Paro aqui pois o assunto é deveras extenso. E sobre cada um desses cientistas muito mais se tem a dizer. Ainda falta falar de centenas de outros conhecidos, como: James Prescott Joule (1818-1889), o pai da termodinâmica, ele dizia que: “o próximo passo após o conhecimento e a obediência à vontade de Deus, deve ser conhecer algo sobre os seus atributos de sabedoria, poder e bondade manifestos nas obras de Suas mãos”.

Diante de mim tenho uma lista enorme de renomadíssimos cientistas que eram pessoas de fé, tementes a Deus e Criacionistas. Portanto, fé e razão se unem tanto no pouco que conhecemos quanto no insondável desconhecido. O Deus da fé é o mesmo Deus de toda ciência.
Sou devedor a muitas dessas informações ao saudoso amigo cientista Dr. Adauto J. B. Lourenço, em um de seus opúsculos: Dez Mitos Sobre O Criacionismo.

Rev. Miguel Cox é mestre em teologia e pastor