Muito barulho (e poucas provas) por nada?

Publicado em 27/08/2020 às 2:00
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Mesmo adversários de Michel Temer comemoraram o encaminhamento do TRF-1 pela absolvição do ex-presidente na ação contra ele por obstrução da Justiça. Assim, ganha força o grupo que questiona métodos do Ministério Público/Lava Jato e suas operações midiáticas de grande espalhafato, mas carentes de substância, justamente no momento em que a força-tarefa de Curitiba pede prorrogação de um ano. A denúncia, considerada inepta desde o primeiro momento por muitos no meio jurídico, mergulhou o Brasil em grave crise. Para lembrar Temer é acusado de atrapalhar investigações da Justiça contra o ex-deputado federal Eduardo Cunha e o doleiro Lúcio Funaro, no episódio envolvendo o empresário Joesley Batista. O TRF-1 formou maioria pela absolvição do ex-presidente da República. O resultado foi comemorado com emoção pelo entorno de Temer. Era o caso mais emblemático e visto como uma "trama" urdida contra ele. Segundo um aliado, foram 1.095 dias de espera por justiça. Na gênese da denúncia, considerada por muitos na política o "marco zero" do atual caos, está o ex-PGR Rodrigo Janot. Na avaliação de um importante advogado, tratou-se, juridicamente, de uma interpretação "fantasiosa" e "extensiva" da famosa frase "tem de manter isso aí, viu?"

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