
O novo caso de brutalidade da polícia norte-americana contra um homem negro e a nota da NBA que anunciou o adiamento dos quatro jogos na quarta-feira fizeram o astro LeBron James pedir por mais ação e mudança nos Estados Unidos. O astro do Los Angeles Lakers convocou as pessoas para que votem nas eleições presidenciais de 3 de novembro - voto nos EUA é opcional - em busca de "mudança", claramente se posicionando contra o atual comandante do país.
"Mudança não acontece apenas com palavras. Acontece com ação e precisa acontecer agora. Crianças e comunidades em todo o país, cabe aos Estados Unidos fazerem a diferença. Juntos. É por isso que o seu voto é mais do que um voto", disse Lebron James em suas redes sociais.
Change doesn’t happen with just talk!! It happens with action and needs to happen NOW! For my @IPROMISESchool kids, kids and communities across the country, it’s on US to make a difference. Together. That's why your vote is @morethanavote ????? #BlackLivesMatter
— LeBron James (@KingJames) August 27, 2020
Na quarta-feira à noite, LeBron se irritou quando a NBA publicou uma nota, considerando adiados os quatro jogos não disputados à noite entre Milwaukee Bucks x Orlando Magic, Houston Rockets x Oklahoma City Thunder e Los Angeles Lakers x Portland Trail Blazers.
Esta não é a primeira vez que LeBron emite críticas ao presidente Trump. Na semana passada, por exemplo, o jogador foi para o primeiro jogo dos Lakers pelos playoffs vestindo um boné que fazia paródia com o slogan da última campanha do presidente. Usado com frequência por Trump, o boné tinha a frase "Make America Great Again" (Faça a América Grande Novamente), mas com parte do slogan riscado e um complemento, formando a frase "Faça a América prender os policiais que mataram Breonna Taylor".
A gota d'água que causou toda a revolta de LeBron, que chegou a dizer que vivia aterrorizado em seu país por ser negro, foi violência sofrida pelo negro Jacob Blake, que foi atingido por sete tiros pelas costas, na cidade de Kenosha, no estado de Wisconsin, nos Estados Unidos, por policiais brancos.
Comentários