ACIDENTE NA ÍNDIA: bilionário Cyrus Mistry morre após carro bater em parapeito de ponte
Cyrus Mistry era ex-presidente do conglomerado Tata Sons e morreu em acidente na Índia

O bilionário indiano Cyrus Mistry, 54 anos, morreu após um acidente na Índia. As informações são da Época e da AFP.
O sinistro aconteceu no domingo, quando o carro Mercedes-Benz bateu no parapeito de uma ponte em uma rodovia. O funeral ocorre nesta terça-feira (6) em Mumbai.
A cerimônia contou com a presença de empresários, entre eles Simone Tata, do grupo Tata Sons, familiares e amigos do bilionário indiano.
ACIDENTE NA ÍNDIA
O acidente foi em uma rodovia que fica a cerca de 100 quilômetros de Mumbai, capital de Maharashtra.
O empresário Cyrus Mistry era ex-presidente do conglomerado Tata Sons. Ele estava com outras três pessoas no veículo.
Um amigo dele, identificado como Jehangir Pandole, também morreu no local. A família de Pandole tinha uma grande marca de refrigerantes, que foi vendida para a PepsiCo.
TATA SONS
Cyrus Mistry foi presidente do Tata Sons entre 2012 e 2016. O conglomerado fabrica Land Rovers e opera o hotel Pierre, em Nova York. Além disso, vende o chá Tetley para todo o mundo.
O bilionário que morreu no acidente na Índia foi o primeiro que não pertencia à família Tata a presidir a Tata Sons.
A empresa, que tem quase 154 anos, tem ainda negócios de consultoria, siderurgia, química e energia elétrica.
Cyrus Mistry deixou o cargo na empresa após ser demitido pelo conselho. Até hoje, os motivos não foram esclarecidos.
FORTUNA BILIONÁRIA
Apesar disso, o bilionário era o maior acionista do grupo Tata, com 18%. Cyrus também era herdeiro do conglomerado Shapoorji Pallonji, que tem negócios nas áreas imobiliária, têxtil, de transportes, entre outros.
O pai de Mistry, que morreu também neste ano, tinha um patrimônio líquido de quase US$ 29 bilhões, de acordo com números da Bloomberg. Pallonji Mistry, 93 anos, era um dos homens mais ricos da Índia.
Após a morte de Cyrus Mistry no acidente, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, afirmou que: "Sua morte é uma grande perda para o mundo do comércio e da indústria".