Black Friday de viagens

Publicado em 15/11/2020 às 2:00
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O dia oficial da Black Friday é o 27 de novembro, mas boa parte das agências de viagens, hotéis, companhias aéreas e serviços em geral já antecipou a temporada de promoções, para estimular a retomada do turismo e conquistar viajantes ávidos por ganhar o mundo ainda na pandemia ou depois que tudo isso passar.

Os descontos, em média, giram em torno de 30%, mas há pechinchas, como pacotes da CVC até pela metade do preço. Em outros casos, os valores foram mantidos. No entanto, com vantagens, a exemplo do upgrade de categoria. No Jatiúca Hotel e Resort, em Maceió, por exemplo, na compra de meia pensão, o cliente ganha pensão completa mais 10% de desconto no valor da diária.

A maioria das empresas ainda conta com condições especiais, como a possibilidade de parcelar a compra em até 10 vezes. "O viajante está mais preocupado com a qualidade e com a segurança, pesquisa detalhadamente o destino para onde quer viajar e questiona as informações sobre a confiança da operação", diz o diretor das agências Agaxtur em Pernambuco, Jameson Nascimento.

Mais que nunca, as empresas destacam o cumprimento de protocolos de higienização contra a covid-19 como diferencial. Também oferecem a possibilidade de dispor dos serviços por prazos prolongados, até o fim de 2021, ou com direito a remarcações, em função da pandemia.

De todo modo, o Procon-Pernambuco orienta os consumidores a observarem em detalhes as regras do contrato, para evitar surpresas desagradáveis e frustrações. "O primeiro alerta é desconfiar de valores baixos demais, incompatíveis com o produto. Também é importante guardar toda e qualquer comunicação com o fornecedor, que permita provar o que foi adquirido e contestar em caso de necessidade", diz a secretária executiva de Justiça e Promoção do Direito do Consumidor, Mariana Pontual, lembrando que no ano passado os serviços turísticos ficaram em sexto lugar entre os principais alvos de reclamações registradas pelo órgão.

Se a opção for por viagens internacionais, é preciso prestar atenção às normas de entrada de cada país. Europa e Estados Unidos, por exemplo, ainda não abriram suas fronteiras para turistas brasileiros e não há garantias de quando a liberação vai ocorrer. Bilhetes aéreos ou pacotes flexíveis, nesta situação, são a escolha certa de quem quiser evitar prejuízo futuro. Alguns lugares, como o Reino Unido e as Bahamas, permitem o acesso, mas com exigência de uma quarentena de 14 dias. Outros, caso da Argentina, exigem teste para detectar possível infecção pelo coronavírus. Em muitos, o seguro viagem é obrigatório.

Mesmo dentro do Brasil, há destinos com regras diferenciadas, como o Arquipélago de Fernando de Noronha, onde só é liberado para circular quem comprovar que já teve covid-19 e está curado ou apresentar exame feito até 24 horas antes do embarque atestando que não está contaminado.

Conferidas todas as condições, é escolher a oferta que cabe no bolso e se preparar para a próxima escapada. Para facilitar o trabalho, a coluna selecionou algumas opções.

 

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