"Meu primeiro sentimento foi de medo. Como é que eu ia sustentar a casa, pagar as contas sem poder vender meus produtos". É assim que a microempreendedora de Brasília Teimosa Daniele Gonçalves resume os momentos iniciais da pandemia. Até então, era na comercialização de lanches entre os comerciários que ela tirava o sustento. Com as lojas fechadas, sentiu-se perdida e precisou reinventar a forma de comercializar os bolos. O Instituto João Carlos Paes Mendonça também reformulou, momentaneamente, suas diretrizes para atender, emergencialmente, as famílias moradoras do entorno dos empreendimentos. As medidas focadas na pandemia somam R$ 5,3 milhões em aportes. Com o orçamento anual das atividades permanentes, chega-se a um R$ 17,8 milhões.
Daniele está participando do Fundo Social uma iniciativa que visa injetar recursos na retomada dos pequenos negócios na comunidade. "A Fundação Pedro Paes Mendonça e o Instituto JCPM têm muito bem definidas as áreas de trabalho. O IJCPM atua com jovens e a Fundação visa acolher a comunidade em suas necessidades. Mas nos deparamos com a pandemia. Não dava para ficar apenas nas ações já realizadas. Era preciso ir além e, sobretudo, apoiar as famílias no que é mais básico: o alimento", comenta o presidente do Grupo JCPM, o empresário João Carlos Paes Mendonça. Desde então, mais de 30 mil cestas foram distribuídas (Bahia, Sergipe, Ceará e Pernambuco) e outras 7.000 serão doadas até o final de setembro.
A partir de três diretrizes (política socioassistencial à população vulnerável; integração com parceiros e compromisso com o coletivo) foram desenvolvidos novos projetos. A infraestrutura de atendimento nos hospitais foi a primeira medida, com doação de 10 respiradores, e verba para a retomada do Hospital Alfa. Doação de máscaras, parceria para vacinação de idosos, e ajuda no cadastro do Governo Federal foram se incorporando ao trabalho.
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