Lula adia volta da exigência de visto para turistas de EUA, Canadá e Austrália; veja data
Lula adia novamente medida que torna obrigatório a exigência de vistos para turistas dos EUA, do Canadá e da Austrália em visitas ao Brasil. Ação é baseada no princípio da reciprocidade
O presidente Lula (PT) adiou o início da cobrança de visto para turistas dos Estados Unidos, do Canadá e da Austrália que venham ao Brasil. Essa é a segunda vez que o Governo adia a implementação, que devia ter sido iniciada em outubro de 2023.
O alto fluxo de turistas no Brasil durante o período do verão é um dos principais motivos para o novo adiamento.
LULA DEIXA PARA ABRIL A EXIGÊNCIA DE VISTO PARA CANADÁ, EUA E AUSTRÁLIA
Foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (04) a decreto do presidente Lula que adia a cobrança de visto de turistas dos EUA, do Canadá e da Austrália para o dia 10 de abril, a partir da data de chegada ao Brasil.
O governo já havia atrasado o início da medida. Previsto para iniciar em 1º de outubro de 2023, a medida foi adiada para 10 de janeiro e agora novamente é postergada.
A gestão de Lula justificou o adiamento da medida com a necessidade de que alguns processos de implementação do sistema sejam concluídos, além de ressaltar o foco em proteger o setor turístico de danos muito abruptos, já que a medida entraria em vigor durante a alta temporada de viagens ao Brasil.
Já existia uma articulação de parlamentares para que o governo retirasse o decreto que previa a retomada da exigência de vistos para janeiro, o que pressionou a gestão.
A medida que retira o acesso liberado para estadunidenses, canadenses e australianos ocorre após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) romper o princípio da reciprocidade em 2019 e liberar visitas ao Brasil sem visto para países que não fizeram o mesmo com turistas brasileiros.
Na volta de um novo governo de Lula, o presidente decidiu retomar a exigência de visto baseado nesse princípio. A lógica é de que o Brasil só deixa de exigir visto para turistas de uma nacionalidade se o país realizar o mesmo movimento em relação aos brasileiros.
