Porta Aviões: MSK lamenta trágico fim do ex-porta-aviões Nae São Paulo; confira a nota
A empresa enviou uma nota lamentando o fim do porta-aviões, que foi afundado no último dia 3.

A MSK, Maritime Services & Trading, ex-proprietária do porta-aviões Nae São Paulo, enviou uma nota lamentando o desfecho do porta-aviões que foi afundado pela Marinha no último dia 3 de fevereiro.
Um documento produzido por técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco, apontou um grave risco de dano ambiental para o Estado, mas ainda assim, o navio foi afundado.
De acordo com a Marinha, a área para a destinação final do casco, situada em Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB), a 350 Km da costa e com profundidade aproximada de 5 mil metros, teria sido selecionada com base em estudos conduzidos pelo "Centro de Hidrografia da Marinha e Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira".
Confira a nota na íntegra
A MSK Maritime Services & Trading, ex-proprietária do porta-aviões Nae São Paulo, lamenta profundamente o destino dado ao antigo navio brasileiro.
Após dezenas de alertas, solicitações e pedidos oficiais às autoridades nacionais, todos solenemente ignorados, e mais de 100 dias transportando a embarcação, esta foi afundada no último dia 03 de fevereiro, com graves consequências ao meio ambiente, especialmente à fauna e flora marinha, violando tratados internacionais e ignorando parecer do Ibama.
O fim dado ao ex-porta-aviões NAe São Paulo, que durante 20 anos pertenceu à Marinha brasileira e navegou sem restrições por águas nacionais, vai em sentido contrário aos procedimentos adotados internacionalmente, que buscam promover a chamada “reciclagem verde” de navios, um procedimento internacional que elimina as eventuais substâncias prejudiciais presentes, promovendo seu descarte seguro, assim como o reaproveitamento de materiais que podem ser utilizados.
O estaleiro turco SÖK, onde este desmanche ocorreria, possui todos os certificados internacionais e atua há mais de 30 anos no mercado de reciclagem verde de navios.
Assim como toda a comunidade internacional, aguardava a autorização de entrada em um porto brasileiro onde o navio seria consertado, novamente inspecionado, para depois retornar à Turquia para o processo de reciclagem segura.