Segundo apuração do UOL, o DF Legal, órgão responsável pela retirada de manifestantes bolsonaristas dos quartéis do Distrito Federal, foi expulso pelos manifestantes.
Os agentes do DF Legal foram cercados e precisaram da ajuda do Exército para conseguir sair. Para a operação, iriam ser utilizados carros, caminhões, caçambas e ônibus.
O Exército, ao ver a situação, decidiu abortar a operação, mantendo os manifestantes no local. A presença dos manifestantes nos quartéis é uma preocupação do governo Lula por conta da cerimônia da posse, que será no dia 1º de janeiro de 2023.
Segundo Julio Danilo, secretário de Segurança do Distrito Federal, "a coordenação desta operação estava com o Exército, e por decisão do Exército suspendeu-se uma ação mais incisiva".
O comandante da Polícia Militar, coronel Fábio Augusto, lamentou a falha na operação:
"Nós tínhamos cerca de 500 policiais militares em condições [de retirar os manifestantes]".
"a retirada será compulsória"
Flávio Dino, futuro ministro da Justiça, afirmou nesta terça-feira (27) que caso os manifestantes que estão acampados em frente à quartéis do Exército não saiam de forma pacífica, a "retirada será compulsória".
"Nós temos uma segunda possibilidade, apenas esgotada a primeira, que é a do diálogo, haverá a segunda, que é uma desocupação compulsória. Todas as indicações vão no sentido de que haverá a desocupação voluntária nos próximos dias. Por isso, vamos esperar esse cenário se concretizar para, aí, decidir na quinta-feira o que faremos".
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