Eleições 2022

ELEIÇÕES 2022: BITES analisa os dados sobre o segundo turno; confira

Confira uma análise da BITES sobre um panorama deste segundo turno das eleições 2022.

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Jones Johnson

Publicado em 23/10/2022 às 8:52
Notícia

Nesta sexta-feira (21) o diretor da BITES, empresa de análise de dados, enviou uma análise sobre "O que importa hoje", sobre o segundo turno das eleições de 2022.

Nesta análise, ele aborda fatores como a abstenção nos maiores colégios eleitorais, o engajamento dos candidatos no ambiente digital e o papel das primeiras-damas na eleição.

Confira a análise na íntegra

O QUE IMPORTA HOJE – Notas do 2º turno

Abstenção: dentro dos quatro maiores colégios eleitorais, interesse por multa por não votar é maior em SP e BA

No primeiro turno, em busca de identificar dentro da Internet marcadores e sinais capazes de antecipar movimentos sobre a abstenção dos eleitores, introduzimos no Sistema Analítico BITES, vários proxies semânticos para entender a dinâmica do eleitorado sobre a possibilidade de se abster.

No Google, por exemplo, encontramos um equilíbrio nas buscas sete dias antes da votação bem semelhante ao que aconteceu no mesmo período em 2018. No final, a taxa deste ano ficou bem próxima aos resultados da eleição passada.

Sofisticamos o modelo e estamos fazendo a mesma análise agora para o segundo turno. De certa forma, o quadro comparativo segue a mesma dinâmica em dois dos maiores colégios eleitorais do País – Minas Gerais e Rio de Janeiro --, mas em São Paulo, que concentra 22% do eleitorado, hoje o interesse por quem procura por informações sobre qual a multa para quem não votar é quase o dobro de 2018.

É uma taxa bem próxima do que está acontecendo na Bahia com usuários do Google que fazem buscas sobre o tema.

A penúltima semana da batalha por interações

O presidente Jair Bolsonaro chega na última sexta-feira antes do segundo turno com uma vantagem de 1,9 vezes mais interações (comentários, curtidas, compartilhamentos e retuítes) sobre o ex-presidente Lula nos posts publicados nos respectivos perfis oficiais dos candidatos no Facebook, Twitter, Youtube e Instagram.

Em São Paulo, Tarcísio de Freitas tem 1,5 mais do que Fernando Haddad. No Rio Grande do Sul, a vantagem de Eduardo Leite sobre Onyx Lorenzoni é de 1,2.

Em Pernambuco, Raquel Lyra, que concorre pelo PSDB, tem uma vantagem de 1,8 sobre as interações de Marilia Arraes.

Comentário BITES – Interações traduzem a capacidade de uma agente digital, no caso os candidatos a presidente ou aos governos estaduais – em atrair a atenção e gerar engajamento dos seus seguidores no conteúdo publicado nas redes sociais.

Esse envolvimento da audiência permite amplificar as mensagens originais a partir da ancoragem nas redes de terceiros. Como resultado, uma narrativa pode chegar muito mais longe a partir das interações.

Primeiras-damas

Personagens importantes da campanha no segundo turno, Michelle Bolsonaro e Rosângela Silva, a Janja, continuam buscando aliados dentro do mundo digital.

A atual primeira-dama só tem um perfil no Instagram e hoje alcançou 4,4 milhões de seguidores, 624 mil conquistados a partir do primeiro turno.

Janja está com 749 mil seguidores em seus perfis no Instagram e Twitter. Mas, em interações, Michele Bolsonaro tem uma grande vantagem. Foram 12,2 milhões de interações contra 2,4 milhões desde 02 de outubro.

BITES – Dados para decisões

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