Anderson Ferreira apresenta eixos do plano de governo junto à bancada do PL na Alepe
Nesta semana, Anderson Ferreira, pré-candidato ao Governo de Pernambuco, apresentou três eixos do seu plano de gestão

Nesta semana, Anderson Ferreira, pré-candidato ao Governo de Pernambuco, apresentou três eixos do seu plano de gestão. O presidente estadual do PL destacou projetos de lei da bancada do Partido Liberal na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
Tratam-se de medidas que irão compor o programa de governo, baseados no conteúdo absorvido durante a circulação da caravana Simbora Mudar Pernambuco no período de pouco mais de um mês de pré-campanha.
"São passos que damos no sentido de apresentar à sociedade propostas de governo, soluções objetivas, e não promessas. Estamos percorrendo o estado com o objetivo único de ouvir as pessoas para apresentarmos soluções que, de fato, dialoguem com as prioridades de cada região, de cada cidade", diz Anderson Ferreira.
Os textos dialogam com os setores econômico e social: a intenção é focar no alívio financeiro às classes mais baixas e estimular a retomada do desenvolvimento. O primeiro projeto de lei versa sobre a tarifa social de água.
Para Anderson Ferreira, a tarifa social "deveria estar beneficiando mais de dois milhões de pernambucanos, mas se restringe a apenas cerca de 90 mil pessoas". A matéria em questão prevê a inclusão automática das famílias inscritas no CadÚnico na tarifa social da Compesa.
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Ao lado do ex-ministro do Turismo e pré-candidato ao Senado, Gilson Machado (PL), Anderson também destacou projeto de lei que prevê o congelamento da base de cálculo do IPVA para o exercício de 2023.
“Prefiro achar que o governo não percebeu que se não congelasse a tabela Fipe em um cenário de aumento no valor dos veículos usados, o IPVA dos pernambucanos iria subir da forma que subiu. Prefiro pensar assim para não ter que acreditar que eles só pensam em arrecadar e esquecem de atender ao povo. Outros estados tiveram essa sensibilidade e a atitude de não gerar esse impacto para a população. E por que Pernambuco não fez isso? Ainda dá tempo", disse Anderson.
O último projeto apresentado veda a prorrogação da cobrança de depósito para o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF). A medida, segundo o ex-prefeito de Jaboatão, deveria ter sido implementada pelo governo Paulo Câmara em caráter provisório.
Ela, segundo Anderson, "pesa sobre o programa de benefícios fiscais concedido às empresas instaladas no estado e tem sido sistematicamente prorrogada, trazendo insegurança jurídica, e onerando as empresas, tornando-as menos competitivas".