Duas cidades de Pernambuco estão entre as campeãs de arrecadação de IPTU no Nordeste
Relatório mostra o ranking das cidades que mais arrecadam Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) no Nordeste em 2020

O relatório anual Multi Cidades - Finanças do Municípios do Brasil, realizado Frente Nacional dos Prefeitos FNP, mostra o ranking das cidades que mais arrecadam Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) no Nordeste. Duas prefeituras pernambucanas estão na lista das 10 que mais receberam valores de IPTU.
Recife ocupa o terceiro lugar no levantamento, tendo arrecadado um valor de R$ 554 milhões. Ainda no ranking aparece Jaboatão dos Guararapes, com um montante superior R$ 103 milhões. Ambas as cidades devem aumentar o IPTU em mais de 10% neste ano. Confira o ranking:
- Salvador (BA): R$ 800.499.941,09
- Fortaleza (CE): R$ 554.059.604,82
- Recife (PE): R$ 503.722.267,07
- Aracaju (SE): R$ 236.536.805,43
- Natal (RN): R$ 241.684.350,86
- Maceió (AL): R$ 140.170.780,75
- Camaçari (BA): R$ 133.592.380,45
- São Luís (MA): R$ 130.448.764,30
- Jaboatão dos Guararapes (PE): 103.230.427,16
- João Pessoa (PB): 102.387.491,84
Enquanto isso, no levantamento nacional, nenhum município pernambucano aparece no ranking das 10 maiores cidades que mais arrecadam com IPTU. São Paulo lidera a lista com uma arrecadação superior a R$ 11 bilhões.
Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, com R$ 3,6 bilhões, seguido por Belo Horizonte, que arrecadou R$ 1.4 bilhões em 2020.
Desempenho primeiro semestre de 2021
A receita de IPTU apresentou recuperação durante o primeiro semestre de 2021. A arrecadação foi 7% maior que a do mesmo semestre do ano anterior, com valores já corrigidos pelo IPCA. Em comparação a 2019, período pré-pandemia, o resultado também foi satisfatório, apesar de mais brando, com expansão de 4,1%.
"A principal razão desse crescimento foram os novos programas de antecipação do pagamento do tributo mediante descontos, que incentivaram o contribuinte a quitar suas dívidas e, por consequência, frearam o aumento da inadimplência. Além disso, a própria retomada da economia no primeiro semestre de 2021, ainda que branda, também contribuiu", analisa a economista Tânia.
Os efeitos podem ser notados em todas as regiões e faixas populacionais. Entre as regiões, destacam-se a maior taxa de crescimento dos municípios do Nordeste (16,8%), seguido do Sudeste (15,5%) e do Norte (15,3%), e a menor, no Sul (4,1%). No Centro-Oeste foi de 12,4%, comprado o primeiro semestre de 2021 com o de 2020.