Prefeitura do Recife muda de novo prazo para segunda dose da AstraZeneca contra a covid-19
Prefeitura mudou de novo o prazo para agendamento da segunda dose da vacina da AstraZeneca contra a covid-19.

Sem alarde, a Prefeitura do Recife recuou pela segunda vez e anuncia a usuários do Conecta Recife que o agendamento da segunda dose da vacina AstraZeneca para a covid-19, que antes era de 60 dias, volta a ficar entre 85 a 90 dias.
O aviso do novo adiamento consta para os usuários que receberam a primeira dose da AstraZeneca na plataforma de agendamento Conecta Recife.
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É a segunda vez que a Prefeitura amplia o prazo para a segunda dose da AstraZeneca. A primeira vez que isso ocorreu foi em 17 de julho. Duas semanas depois, voltou a permitir a segunda dose após 60 dias. Agora, o panorama recua de novo.
Quem já havia agendado a vacinação com intervalo de 60 dias continua com a data mantida, conforme verificou a reportagem na plataforma de agendamento. A extensão do prazo é válida para quem vai agendar a partir de agora.
A bula da vacina da AstraZeneca permite a aplicação tanto nos 60 quanto nos 90 dias de intervalo contra a covid-19, ou seja, os dois prazos asseguram a imunização contra a doença.
A reportagem procurou a Secretaria de Saúde do Recife, que afirmou que, quando chegarem mais vacinas, o prazo poderá voltar a ser de 60 dias. "A antecipação está condicionada ao estoque", frisou a secretaria.
O médico infectologista Bruno Ishigami afirma que as mudanças periódicas podem gerar insegurança na população no aspecto da comunicação. "Acho ruim para a população porque isso prejudica a comunicação. Acredito que seria mais interessante estabelecer uma tempo fixo para segunda dose e manter esse intervalo durante toda a campanha. A população já está aflita com mais de 1 ano e meio de pandemia, esse tipo de mudança gera mais insegurança na população. Muitas pessoas já me procuraram no telefone pessoal e nas redes sociais para saber qual seria o período adequado para a segunda dose", diz.
Para Bruno, a estratégia de vacinação não é comprometida com as mudanças na segunda aplicação, seja aos 60 ou aos 90 dias. "Não sei se chega a prejudicar a estratégia de imunização, felizmente o fenômeno antivacina não é tão frequente aqui no Brasil. Ao meu ver, o maior problema é a insegurança gratuita que essas mudanças geram na população", afirma o médico.