Cinema inclusivo chega a escolas e instituições do Recife com o projeto VerOuvindo Circula
A programação inclui dois filmes: o telefilme Eu quero ir, de Pablo Polo, e o documentário indígena Wadja, de Narriman Kauane
Entre os dias 19 e 24 de maio, o Recife recebe a segunda edição do VerOuvindo Circula, evento que promove sessões de cinema acessível em diferentes espaços da cidade, incluindo escolas públicas, bibliotecas, instituições voltadas para pessoas com deficiência e o tradicional Cinema São Luiz.
A proposta do evento é descentralizar o acesso ao audiovisual e garantir que pessoas com deficiência possam vivenciar o cinema de forma inclusiva por meio de recursos como audiodescrição, Libras e legendas descritivas.
O evento busca, por meio de sua curadoria, estimular reflexões sobre temas contemporâneos como a visibilidade da cultura indígena, empoderamento feminino, tradição cultural popular, inclusão e acessibilidade.
A programação inclui dois filmes: o telefilme Eu quero ir, de Pablo Polo, e o documentário indígena Wadja, de Narriman Kauane.
“Quando uma criança com deficiência visual ou auditiva pode assistir a um filme com recursos de acessibilidade, ela entende que também faz parte daquele universo. Inclusão básica, que transforma vidas e amplia horizontes”, diz Liliana Tavares, idealizadora e produtora do VerOuvindo.
Programação
O VerOuvindo Circula 2 contará com seis sessões, sendo duas abertas ao público. A primeira sessão será na Biblioteca Pública Estadual no dia 19 de maio às 14h, já a segunda será no cinema São Luiz, no dia 24 de maio, também às 14h.
As outras sessões ocorrerão em instituições e escolas públicas, com foco em promover o acesso ao cinema para pessoas com deficiência.
Todas as conversas serão acompanhadas de audiodescrição ao vivo e Libras simultânea.
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