Kanye West deixa de ser bilionário após comentário antissemita. Veja valores
Kanye West saiu do clube de bilionários após perder patrimônio por conta de publicações de cunho antissemita nas redes sociais.

O rapper Kanye West, também conhecido como Ye, saiu do clube de bilionários após perder patrimônio por conta de publicações de cunho antissemita nas redes sociais.
De acordo com a Forbes, o rapper perdeu cerca de US$ 1,5 bilhão em questão de semanas. Os seus posicionamentos causaram rompimentos com marcas como Adidas, Balenciaga, entre outras.
Agora, o seu patrimônio seria estimado em cerca de 400 milhões de euros. Quando entrou no clube dos bilionários, em 2020, seu patrimônio era estimado em 3 bilhões de euros.
O seu império financeiro agora é composto pelas suas propriedades, o seu catálogo musical, o seu dinheiro em caixa e os 5% de ações que detém da Skims, empresa da ex-mulher, Kim Kardashian.
Espera-se, no entanto, que Kanye volte a protestar estes valores, tal como fez no passado, assinala a "Billboard".
Kanye West deixa de ser bilionário após comentários antissemitas
Kanye West começou ano com um patrimônio líquido estimado em US$ 3,3 bilhões. Em setembro deste ano, Kanye e a Gap concordaram em encerrar a linha Yeezy Gap. Isso ocorreu antes das postagens antissemitas.
Em outubro, a situação piorou. O ex-funcionário do TMZ Van Lathan disse em entrevista a um podcast que Kanye teria dito em entrevista de 2018 que "amava" Hitler o nazismo. Isso fez com que o banco JP Morgan encerrasse as relações com o rapper.
Kanye também usou roupas com estampam "White Lives Matter" (considerada supremacista) e espalhou desinformação sobre a morte de George Floyd, que foi assassinado por um policial. A família do morto agora o processa.
Na última terça-feira (26), foi a vez da Adidas pular do barco. "Após um estudo aprofundado, a empresa tomou a decisão de encerrar imediatamente a colaboração com Ye", disse o grupo em comunicado. "A Adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outra forma de discurso de ódio", acrescentou.
Kanye West e Judeus: Por que o rapper vem sendo acusado de antissemita?
Ao se defender das críticas pela estampa "White Lives Matter", Kayne West publicou no Instagram uma sequência de prints de uma conversa Diddy. Nas mensagens, West afirma que o colega de profissão era "controlado por judeus".
A publicação foi removida do Instagram e sua conta está bloqueada. West, então, partiu para o Twitter para questionar a atitude de Mark Zuckerberg, dono do grupo Meta, que controla o Instagram.
Em seguida, West fez publicações dando a entender que atacaria os judeus. Mais especificamente, ele escreveu "death con 3 com o povo judeu".
Ao escrever "death con 3", ele estava aparentemente se referindo ao termo militar "defcon". Existem cinco níveis que indicam a intensidade de uma ameaça à segurança nacional, sendo 5 o mais baixo e 1 o mais alto.
O tweet, portanto, sugere que ele estava se preparando para algum tipo de ameaça ao povo judeu ou que ele próprio iria infligir algum tipo de violência a eles. Por conta disso, ele também foi bloqueado do Twitter.
Após ser banido das redes, Kanye West comprou a empresa Parlement Technologies, responsável pelo aplicativo e rede social Parler.
Parler é um aplicativo popular entre o público conservador e se denomina como "a rede social da liberdade de expressão", sendo usada por apoiadores de Donald Trump nos EUA.