O Enfermeiro da Noite: conheça a história real do serial killer retratado em novo filme da Netflix
Após o sucesso de "Dahmer: um Canibal Americano", a Netflix lançou o filme "O Enfermeiro da Noite", sobre um outro serial killer real

Após o sucesso de "Dahmer: um Canibal Americano", a Netflix lançou um filme sobre um outro serial killer real.
"O Enfermeiro da Noite" traz os vencedores do Oscar Jessica Chastain e Eddie Redmayne.
O longa "O Enfermeiro da Noite" conta a história do enfermeiro Charles Cullen, que confessou ter matado mais de 40 pessoas. O número real pode chegar a 400.
"O Enfermeiro da Noite" chegou à plataforma de streaming esta quarta-feira (26). A direção é de Tobias Lindholm.
O filme gira em torno de Amy Loughren (Jessica), uma enfermeira e mãe solo. Sua rotina de turnos noturnos na UTI acaba levando a seu limite máximo de cansaço.
Além disso, o fato de que sofre de uma doença cardíaca grave torna tudo pior. A chegada de Charlie Cullen (Eddie Redmayne), um novo enfermeiro, parece dar um pouquinho de paz a essa rotina tão difícil. Veja o trailer:
No entanto, é aí que ela se engana. Amy começa a acreditar que seu colega, na verdade, é o responsável por uma série de mortes misteriosas de pacientes. Determinada, ela arrisca a própria vida para descobrir a verdade.
Qual é a história real do serial killer de O Enfermeiro da Noite?
Nascido em 1960, Charles Cullen é um ex-enfermeiro e o serial killer mais conhecido da história de Nova Jersey, nos EUA.
Ele era o caçula de uma família católica profundamente religiosa. Seu pai era motorista de ônibus e sua mãe ficava em casa para criar seus filhos. O seu pai morreu quando ainda era criança. Em vida, Meme Cullen estuprou o filho.
Charles tentou o suicídio pela primeira vez aos nove anos de idade, bebendo produtos químicos. Esta seria a primeira de 20 tentativas de suicídio ao longo de sua vida.
A sua mãe morreu quando ele tinha 17 anos. Isso o fez desistir do ensino médio e se alistar na Marinha dos EUA, em 1978, até ser dispensado em 1984.
Depois de deixar a Marinha, ele fez um curso de enfermaria e conseguiu um emprego no hospital St. Barnabas Medical Center em Livingston, Nova Jersey.
Cullen cometeu seu primeiro assassinato em 11 de junho de 1988. O juiz John W. Yengo havia sido internao no St. Barnabas por conta de uma reação alérgica a uma droga para afinar o sangue.
Cullen administrou uma overdose letal de medicação por via intravenosa. Ele admitiu ter matado 11 pacientes em St. Barnabas, incluindo um paciente de AIDS que morreu após receber uma overdose de insulina.
Em 30 de dezembro de 1998, ele assassinou outro paciente com digoxina no Hospital Elston em Elston, Pensilvânia.
Foram vários assassinatos até que, em 2000, uma colega de trabalho acidentalmente encontrou frascos de medicamentos não utilizados em uma lixeira. É esse momento que o filme da Netflix aborda.
Charles Cullen foi preso em dezembro de 2003. Ele está atualmente cumprindo uma sentença de prisão perpétua.